AEB alerta, no entanto, que é preciso reduzir o custo Brasil para melhor aproveitar as oportunidades.
O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia abre um novo horizonte para o comércio exterior brasileiro e impactará positivamente a imagem dos nossos produtos e serviços em outros mercados do planeta. A posição é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). O fechamento do acordo entre os blocos econômicos mostra ao mundo que o Brasil não é apenas um fornecedor de commodities, mas também pode vir a ser de manufaturados.
—A importância do anúncio de hoje nesse primeiro momento, é mais política do que econômica. Quem faz uma aliança com a União Europeia pode fazer com qualquer país. Passamos aos olhos do mundo a ser ainda mais confiáveis, já que a União Europeia não fará acordo que possa trazer prejuízos aos seus membros— pontua José Augusto de Castro, presidente -executivo da AEB.
A oficialização do acordo após 25 anos de negociações, poderá contribuir indiretamente para acelerar a aprovação da regulamentação da Reforma Tributária no Congresso Nacional, pois será necessário aumentar a competitividade de nossos produtos e serviços para inseri-los no mercado europeu – e outros mais –, onde hoje a nossa participação ainda é muito pequena.
—A competitividade é fundamental para permitir que o Brasil tire proveito do acordo. Temos que reduzir o custo Brasil para maximizar os resultados — adverte Castro.