A cerimônia de Batimento de Quilha do Navio-Patrulha (NPa) Miramar foi presidida pelo diretor-geral do Material da Marinha, almirante de esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa.
A cerimônia do Batimento de Quilha do Navio- Patrulha (NPa). Miramar (P74), da classe Macaé, aconteceu no dia 28 de novembro (quinta-feira), no Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro(AMRJ), cuja previsão é de lançamento ao mar em meados de 2028.
O quarto navio, o NPa Mangaratiba (P 73), encontra-se em construção também no Arsenal de Marinha, e deve ser lançado ao mar em março de 2026.
A classe Macaé possui três navios em operação — o Macaé (P70), o Macau (P71) e o Maracanã (P72).
O Miramar (P74) possui 54,20 metros de comprimento, e velocidade máxima de 21 nós. O navio será empregado em ações de apoio às atividades relacionadas à inspeção naval, salvaguarda da vida humana no mar, e patrulhamento do mar territorial da zona contígua e da zona econômica exclusiva adjudicada ao Brasil, — acima de tudo modernizando a frota naval para proteger a Amazônia Azul. — É de suma importância investir em defesa, em especial na indústria naval, como indutor do desenvolvimento econômico e social— disse almirante de esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa.
A construção dos navios em território nacional é parte do Programa de Obtenção de Navios Patrulha (Pronapa) da Marinha do Brasil (MB). As novas embarcações são capazes de contribuir para a defesa da Pátria e a salvaguarda dos interesses nacionais, no mar e águas interiores, em sintonia com os anseios da sociedade.
O Pronapa está inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal, no eixo de Inovação para a Indústria de Defesa. O Novo PAC é um programa de investimentos que visa acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, gerando emprego e renda. A parceria do Governo Federal com a Marinha do Brasil para a construção dos navios-patrulha mantém ativa a linha de produção do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro(AMRJ), servindo como estímulo à economia local, uma vez que é responsável por um arrasto tecnológico que envolve mais de uma dezena de empresas parceiras e a geração de empregos diretos e indiretos.