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28/11/2024

Ferroport é Top 2 no Prêmio Antaq 2024

Por qualidade da gestão ambiental do terminal de minério de ferro no Porto do Açu, Rio de Janeiro (RJ). Companhia, joint venture entre Anglo American e Prumo, sobe no ranking.

A Ferroport, empresa que opera o terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, foi reconhecida novamente pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) por suas práticas ambientais. A companhia subiu para osegundo lugar entre as empresas indicadas do Prêmio Antaq 2024, na categoria “Maior Índice de Desempenho Ambiental (IDA)”. Anunciada na noite do dia 26 de novembro (terça-feira), a premiação, que está em sua 7ª edição, celebra as empresas que mais contribuem para a sustentabilidade do setor portuário brasileiro.

Em 2023, a Ferroport (joint venture da mineradora Anglo American e da Prumo Logística) já havia se destacado ao figurar entre as cinco melhores empresas, evidenciando seu compromisso com a sustentabilidade. O IDA é o principal instrumento para monitorar e avaliar a gestão ambiental em portos brasileiros.

O índice serve como parâmetro para medir o desempenho ambiental das instalações portuárias, abrangendo desde o cumprimento da legislação até a implementação de ferramentas de gestão. Ao avaliar aspectos como controle da poluição e gestão de dados ambientais, contribui para a melhoria contínua das práticas ambientais no setor.

—Esse resultado reflete o empenho da Ferroport em busca de uma operação cada vez mais eficiente e sustentável, atestando o compromisso com a conservação ambiental e a excelência operacional no setor portuário, que beneficiam todos os nossos stakeholders— destaca Edenilson Sanches, gerente de Sustentabilidade da Ferroport.

Segundo a agência reguladora, o Prêmio Antaq reconhece e incentiva iniciativas que se destacaram —por sua contribuição na melhoria da prestação de serviços de transportes aquaviários à sociedade, fomentar a pesquisa e a produção técnico-científica e disseminar melhores práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, sigla em português) e de inovação na operação e gestão no setor—.

Aumento de embarques e avanços ESG, como Aterro Zero —No último mês de outubro, a Ferroport completou dez anos de operação do seu terminal portuário. Com uma estimativa de embarques em 2024 entre 24,5 e 25 milhões de toneladas de minério de ferro, a empresa totaliza mais de 160 milhões, desde o início das operações em 24 de outubro de 2014. Em 2015, o volume exportado era de oito milhões de toneladas. Ou seja, mais do que triplicou. Nesses dez anos, 1.200 navios já atracaram no terminal da Ferroport.

Com o objetivo de se preparar para uma operação de 30 milhões de toneladas por ano, a Ferroport lançou o Programa Rumo aos 30!, que tem, entre seus pilares, “garantir a disponibilidade e confiabilidade operacional” e “pensar ESG”, implementando ações que assegurem a operação eficiente e sustentável. Para modernizar sua infraestrutura, a empresa está investindo cerca de R$ 125 milhões em 2024, totalizando mais de R$ 500 milhões nos últimos dez anos. Mais recentemente, iniciou a automação dos equipamentos de pátio, aliando inovação, tecnologia e segurança.

Na área da sustentabilidade, a Ferroport está adotando práticas que minimizam o impacto ambiental, o que inclui gestão eficiente dos recursos hídricos: mais de 85% da água utilizada nos processos da companhia já são provenientes de fontes alternativas de reuso. Desde 2021 a Ferroport vem incentivando seus colaboradores a reduzirem a geração de resíduos, e fomentando o reaproveitamento e reciclagem de materiais. Em 2024, a Ferroport alcançou o objetivo final do programa de Gestão de Resíduos Sólidos, de maneira que nenhum resíduo gerado é destinado a aterro sanitário, tornando-se uma empresa Aterro zero, reduzindo os impactos como as emissões de gases do efeito estufa. A empresa também já consome energia elétrica 100% renovável e limpa em suas operações, por meio de usina eólica. Por ano, são consumidos 37 mil MWh de energia na planta, o equivalente ao consumo de cerca de 6 mil residências.

Em 2023, a Ferroport obteve, pela primeira vez, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, referente ao inventário de Gases do Efeito Estufa (GEE) de 2022, conquista que se manteve no ano de 2024, certificando também as emissões provenientes dos processos indiretos da companhia. Com base no inventário de emissões, a companhia elaborou o Plano de Descarbonização das operações, que inclui metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, com compromisso de reduzir em 75% as emissões de escopo 1 e 2 de seus processos.

A Ferroport, que gera mais de 600 empregos diretos e indiretos em São João da Barra e região, também está classificada no Top 3 em Diversidade e Inclusão pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), em conjunto com as empresas do Grupo Prumo. A Ferroport investe em programas de diversidade e inclusão, como o Por Elas e Liderança Diversa e Inclusiva. Além disso, recebeu, pela segunda vez, o selo GPTW (Great Place To Work), como excelente empresa para se trabalhar, com 87% de satisfação dos trabalhadores.

Ferroport — A Ferroport, joint venture da mineradora Anglo American e da Prumo Logística, empresa privada brasileira do setor de infraestrutura e logística, é responsável pela operação do terminal de minério de ferro do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Estado do Rio de Janeiro. A companhia se dedica à operação portuária de armazenamento e embarque do minério e ao atendimento da Anglo American, que extrai o produto em uma mina em Conceição de Mato Dentro (MG). Ele é transportado por mineroduto de 529 km, pertencente à Anglo, percorrendo 33 municípios até o Porto do Açu, onde no terminal passa por filtragem, é estocado e exportado via navio para diversos países.

A operação da Ferroport, cujo primeiro embarque ocorreu em outubro de 2014, trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano, com capacidade nominal de embarque de dez mil toneladas por hora. A companhia tem forte compromisso com a segurança, os colaboradores, o meio ambiente, a comunidade local e os acionistas, sempre buscando garantir a eficiência operacional, de forma sustentável e segura para todos os seus stakeholders.