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23/11/2024

Portos RS registra movimentação superior a 36 milhões de toneladas

E consolida recuperação dos portos gaúchos no pós-enchente.

Com crescimento nas movimentações de cavaco de madeira, polietileno e celulose, o Porto do Rio Grande encerrou o período de janeiro a outubro com um total de 35.295.995 toneladas em operações de embarque e desembarque de mercadorias, considerando a produtividade tanto do cais público quanto dos terminais situados na área do Superporto.

As operações envolvendo cavaco de madeira registraram um aumento de 12,21%, atingindo 860.998 toneladas. O polietileno teve um acréscimo de 9,06%, chegando a 552.285 toneladas. Já a movimentação de celulose, matéria-prima do papel, variou positivamente em 7,29%, totalizando 3.100.520 toneladas.

A movimentação de contêineres também cresceu no acumulado dos dez meses em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2023, foram movimentados 516.855 TEUs, enquanto em 2024 o número subiu para 652.655 TEUs, representando um aumento de 26,27%. Junho foi o mês com maior movimentação, quando passaram pelo complexo 77.432 TEUs.

As importações pelo Porto do Rio Grande tiveram como principais origens a China (1.445.897 t), a Argentina (1.267.116 t), a Rússia (749.908 t), o Marrocos (647.810 t) e o Canadá (574.031 t). Já as exportações tiveram como destinos a China (9.054.117 t), o Irã (914.194 t), o Vietnã (880.674 t), os Estados Unidos (768.473 t) e as Filipinas (727.876 t).

Porto de Pelotas — Em Pelotas, a movimentação de toras de madeira alcançou 839.361 toneladas. Em seguida, destaca-se o clínquer, matéria-prima do cimento, com 132.549 toneladas, e a soja em grão, com 10.735 toneladas. Juntas, essas operações de embarque somaram 982.645 toneladas.

Porto de Porto Alegre — Em Porto Alegre, do total de 592.446 toneladas movimentadas, as cargas de fertilizantes responderam pela maior parte, atingindo 271.473 toneladas. Em segundo lugar ficou o trigo, com 200.840 toneladas. A terceira carga mais movimentada foi a de cevada, que alcançou 57.742 toneladas. O sebo bovino ocupou a quarta posição, com 25.877 toneladas.

Juntas, as três unidades da Portos RS alcançaram 36.871.086 toneladas, números que demonstram a consolidação dos portos gaúchos no período pós-enchente, mesmo diante dos desafios naturais impostos pelos impactos do fenômeno climático.