Representantes da Chint visitaram no dia 14 de novembro (quinta-feira), na sede da Suframa para apresentar a equipe responsável pelas operações no Brasil e anunciar um investimento de R$ 32 milhões na primeira fábrica do grupo no País, que será dedicada à produção de medidores elétricos inteligentes no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Estiveram presentes na reunião o CEO da Chint Meters, Zhang Ping, o diretor-executivo da Chint Brasil, Alexandre Suprizzi e o countru manager da Chint Brasil, Hao Shan. A comitiva foi recebida pelo superintendente-adjunto executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar e, ao final, foi apresentada ao superintendente Bosco Saraiva, do qual recebeu as boas-vindas e o desejo de sucesso no novo empreendimento.
Segundo Suprizzi, o investimento de R$ 32 milhões será realizado em duas etapas. A primeira contempla a instalação da fábrica na Rua Ipê, Distrito Industrial I. —A construção da fábrica deve finalizar em dezembro e as certificações ficam prontas até março, então a ideia é inaugurar essa fábrica em março—disse. Espera-se a contratação de até 200 funcionários até o final de 2025. A segunda fase, planejada para 2026 ou 2027, envolve a expansão da fábrica e a criação de mais 150 postos de trabalho.
Os medidores elétricos inteligentes, principal foco de produção da unidade, são uma especialidade da Chint e integram redes de comunicação e sistemas de monitoramento, promovendo uma energia mais confiável, com menor perda e maior flexibilidade de serviço para os usuários. —O Brasil carece dessa tecnologia, e acredito que veremos um grande crescimento desse mercado nos próximos anos. É uma necessidade essencial para o país —destacou Suprizzi.
Política industrial — O superintendente-adjunto Luiz Frederico Aguiar deu as boas-vindas à Chint, destacando a importância desse novo investimento no Polo Industrial de Manaus. —A instalação da Chint no PIM é fundamental, pois traz uma tecnologia de ponta para o controle e redução de desperdícios de energia. Além disso, a geração de centenas de novos postos de trabalho fortalece a economia local e contribui para o desenvolvimento industrial da região, alinhada à Nova Política Industrial Brasileira— ressaltou Aguiar.
Segurança jurídica — Ele também ressaltou a importância da expansão para novos produtos e o potencial de crescimento do Polo. “A Zona Franca de Manaus é essencial para o Brasil, com garantia na Constituição Federal até 2073, o que proporciona segurança jurídica para novos investimentos, como os já realizados por empresas chinesas e indianas no PIM,” concluiu. | Layana Rios