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12/11/2024

Petrobras, Gerdau e Sulgás assinam primeiro contrato para fornecimento de gás natural

No mercado livre no Rio Grande do Sul. Unidades em Charqueadas e Sapucaia do Sul passam a ser as primeiras consumidoras industriais de gás natural no mercado livre no estado.

Petrobras, Gerdau e Sulgás assinaram contratos para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização, atendendo a unidade de produção de aços especiais em Charqueadas e a planta de produção de aços longos em Sapucaia do Sul, chamada Riograndense, localizadas no Rio Grande do Sul. O acordo marca a primeira migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no estado gaúcho. Assim, a companhia se torna pioneira na mudança para esse modelo de comercialização no estado, cujas regras foram recentemente aprovadas pela agência reguladora gaúcha (AGERGS) e pelo governo do estado do Rio Grande do Sul.

—A ampliação da parceria entre Petrobras e Gerdau no mercado livre de gás, demonstra que o portfólio de venda de gás natural da Petrobras está, a cada dia, mais competitivo e atrativo. Estamos investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas de ofertas de gás natural além de oferecer diversas opções de contratos flexíveis, adequados às necessidades dos clientes, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, contribuindo para a descarbonização e aumento da competitividade da indústria nacional— afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

“A Gerdau, cuja história centenária se iniciou há mais de 123 anos no Rio Grande do Sul, tem o estado como uma de suas bases para crescimento no longo prazo e este acordo reafirma o compromisso da empresa em fortalecer a competitividade de suas Operações. A nova parceria com a Petrobras, viabilizada pela atuação em distribuição da Sulgás, representa movimento pioneiro e inovador na busca pelo desenvolvimento do mercado livre do gás natural no Rio Grande do Sul, um insumo que acreditamos ser fundamental para a produção e descarbonização do aço nos próximos anos— afirma Flávia Souza, diretora global de energia e suprimentos da Gerdau.

Nesse contexto, a Gerdau, a Petrobras e a Sulgás consolidam seus laços comerciais, de parceria e de pioneirismo no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a criação de um ambiente de comercialização aberto, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais avançado no país.

—O mercado livre é positivo para todos os agentes do mercado. Os consumidores passam a ter maior liberdade de escolha, os supridores atuam em um mercado mais aberto e competitivo e a distribuidora segue focada em expandir e operar a rede com segurança e excelência, conectando mais consumidores ao sistema. O propósito da Sulgás é promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Apoiar e integrar o mercado livre do gás faz parte dessa jornada—afirma o CEO da Sulgás, Marcelo Leite.

—O Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, acompanhou o processo que culminou na migração da Gerdau para o mercado livre de gás natural e entende que essa migração amplia o ambiente de competitividade, trazendo eficiência energética para a indústria. O Rio Grande do Sul, que tem uma matriz energética diversificada, compreende a relação que a suficiência tem com o desenvolvimento econômico —afirmou a secretária da pasta, Marjorie Kauffmann.

—O mercado livre de gás natural constitui um avanço do setor no Estado do Rio Grande do Sul, resultado, em grande parte, da atuação da AGERGS a partir de 2021, como novo ator nesse ambiente, responsável pela regulação técnica independente e imparcial. Com isso, a economia gaúcha ganha mais competitividade em momento estratégico de reconstrução do Estado— afirma Luciana Luso de Carvalho, conselheira-presidente da AGERGS.

A parceria entre a Petrobras e a Gerdau para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização desse insumo teve início em 2021, com o atendimento da planta de Ouro Branco (MG). Em junho deste ano, as empresas anunciaram a migração da unidade Cosigua, localizada no Rio de Janeiro.