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08/11/2024

BR Partners registra receita total em R$ 158 milhões no 3T24

Aumento crescimento de 11% em relação ao trimestre anterior e de 48% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Um novo recorde.

O BR Partners (BRBI11) divulgou no dia 07 de novembro (quinta-feira), os resultados de sua performance financeira no terceiro trimestre de 2024. A receita total atingiu R$ 158 milhões nos meses de julho, agosto e setembro, um crescimento de 11% em relação ao trimestre anterior e de 48% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No acumulado dos nove meses de 2024, a receita atingiu R$ 437 milhões, um crescimento de 40% em relação ao mesmo período de 2023.

A receita com clientes no trimestre também registrou crescimento. Foram 13% a mais sobre o trimestre anterior e 58% em relação ao mesmo trimestre de 2023, chegando a R$ 126 milhões. No acumulado do ano, o montante apurado foi de R$ 334 milhões, o que significa crescimento de 58%. A receita com clientes por Managing Director, foi de R$ 12,6 milhões no trimestre, aumento de 12,8% em relação aos três meses anteriores. Em nove meses, a receita por MD foi de R$ 33,4 milhões, alta de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.

Quando se trata do lucro líquido, houve um aumento de 25% sobre o mesmo trimestre do ano passado, atingindo R$ 50 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 151 milhões, crescimento de 35%. O ROAE foi de 24% tanto no trimestre quanto no acumulado de 2024.

Um dos grandes destaques do trimestre foi a emissão, no final de setembro, da primeira Letra Financeira Perpétua, com 100% de alocação privada junto a investidores institucionais, no valor total de R$ 213 milhões. “Esse é um instrumento muito valioso de captação do banco, com peso importante na composição do capital e na diversificação do nosso funding. Além disso, essa captação eleva nosso Índice de Basileia a um patamar de 25,2%, o que nos deixa em uma posição de muita liquidez e abertura para crescimento”, explica Vinicius Carmona, sócio e diretor de Relações com Investidores.

Em relação aos destaques operacionais, o BR Partners anunciou 13 transações no Investment Banking desde o início do ano, em um volume de negócios de R$ 15,3 bilhões, com destaque para operações de reestruturação e de M&A. No Mercado de Capitais, foram emitidos R$ 6,1 bilhões distribuídos em 36 operações. Já em Wealth Management, o banco atingiu a marca de R$ 4,3 bilhões de Wealth Under Advisory, um crescimento de 32% em relação ao trimestre anterior. A receita total de gestão de patrimônio, que inclui também a área de Investimentos, atingiu R$ 8,6 milhões de reais no acumulado do ano, um crescimento de 113%, explicado pelo início das atividades de Wealth Management.

No período, o BR Partners também recebeu dois reconhecimentos muito importantes do mercado financeiro: o prêmio de Melhor Banco de Investimentos em Mercado de Capitais em 2023 pela Finance & Law, um dos veículos mais relevantes do segmento de atuação do banco, e também duas premiações da Euromoney, veículo de referência da indústria global de bancos, como vencedor na categoria Best for ESG no Brasil e como destaque pela atuação na área de Mercado de Capitais. “Todos esses são reconhecimentos que mostram a força de nossa franquia e que nosso trabalho está no caminho certo, concorrendo lado a lado com os principais bancos do país”, afirma Carmona.

Assim como no trimestre anterior, o setor de M&A continuou a representar uma parcela significativa das transações da empresa, mantendo-se aquecido em relação a 2023. Esse movimento é impulsionado por um ambiente mais favorável para a conversão de transações estratégicas, uma vez que grandes empresas têm reportado bons resultados operacionais e apresentam solidez financeira com passivos de qualidade. Nesse contexto, o BR Partners tem observado oportunidades de consolidação multissetorial, abrangendo setores como energia, saúde, financeiro, Real Estate e varejo, além de explorar o segmento de reestruturação.

No Mercado de Capitais, o mercado local de dívida no Brasil segue aquecido, alcançando um recorde de R$ 638 bilhões nos 12 meses encerrados em setembro de 2024, apesar do aumento na taxa SELIC. A companhia identificou uma demanda robusta por recursos para reforço de caixa e renegociação de dívidas, com emissores aproveitando a compressão de spreads para otimizar a gestão de passivos. Além disso, foram registradas boas oportunidades em produtos incentivados, como CRIs e FIDCs, e no segmento de Corporate Finance. A demanda dos investidores institucionais no mercado primário permaneceu forte no terceiro trimestre de 2024, absorvendo parte expressiva das emissões.

A receita total de Investment Banking e Mercado de Capitais atingiu um recorde de R$ 101 milhões no trimestre, o que equivale a 14% de alta em relação ao trimestre anterior e de 60% sobre 2023. Nos nove meses acumulados, o crescimento foi de 62% em relação ao mesmo período do ano passado. No IB, a atuação setorial se mantém bastante diversificada, com destaque para a assessoria à Prisma Real Estate na venda de galpões logísticos para fundos da Capitania, a assessoria na reestruturação da dívida e do Grupo Malwee e na venda de ativos fotovoltaicos da Ângulo 45 para o Grupo Energisa.

Já no Mercado de Capitais, foram emitidos R$ 1,9 bilhão em dívidas no trimestre, somando R$ 6,1 bilhões de reais no acumulado do ano, uma alta de 176% em relação a 2023. O ticket médio voltou a subir, chegando a R$ 170 milhões nos nove primeiros meses, contra R$ 92 milhões no mesmo período de 2023.

A unidade de negócios Treasury Sales & Structuring registrou receita de R$ 21 milhões no trimestre, um crescimento de 13% em relação ao 2T24. No acumulado do ano, a área atingiu a receita aproximada de R$ 58 milhões, um crescimento de 34% em relação ao mesmo período de 2023. No trimestre, manteve-se a dinâmica positiva nas operações, impulsionada por um mercado de capitais ativo, com boas oportunidades para estruturar swaps de dívida. A demanda por proteção cambial cresceu no mercado de FX devido à volatilidade, enquanto no setor de commodities segue a expansão da oferta de produtos, contribuindo para a receita recorrente da área.

O BR Partners também anunciou o pagamento de dividendos no valor de R$ 0,45/unit, totalizando R$ 47,24 milhões no trimestre. Com isso, o dividend yield do BR Partners atingiu 9,39%, o que faz com que a companhia seja uma das poucas listadas que têm combinado crescimento com rentabilidade e payout elevado.

BR Partners — Fundado em 2009, o BR Partners é o maior banco de investimento independente da América Latina. Realiza operações de fusões e aquisições, estruturação de dívida, derivativos, investimentos e reestruturações financeiras. Até hoje, o banco já assessorou mais de R$ 460 bilhões em transações na área de investment banking e mais de R$ 28,0 bilhões em emissões de dívida pelo Mercado de Capitais. Em junho de 2021, o IPO do BR Partners levantou cerca de R$ 400 milhões em capital. No mesmo ano, o banco recebeu duplo upgrade das agências de rating Fitch e Moody’s, de ‘A+(bra)’ para ‘AA-(bra)’. Conta, atualmente, com cerca de 180 colaboradores. Seu sócio-fundador e CEO, Ricardo Lacerda, tem passagens por importantes instituições financeiras do Brasil e do mundo e é considerado um dos maiores especialistas em operações de fusões e aquisições de empresas do país.