—Nosso desempenho comercial entregou crescimento consistente da receita líquida, e o Ebitda ajustado cresceu um dígito alto, com margens expandindo mais uma vez— disse Jean Jereissati, CEO.
Volume total (orgânico): -0,6% vs AA — O volume consolidado diminuiu 0,6% (ex-Argentina, crescimento de 1,3%). O volume no Brasil cresceu 1,3% (+0,6% em Cerveja e +3,4% em NAB). Na América Central e Caribe (“CAC”), o volume caiu 0,5%, com o volume da República Dominicana subindo um dígito médio. E indústrias difíceis na Argentina e no Canadá levaram a queda de volume na América Latina Sul (“LAS”) (-7,7%) e no Canadá (-1,4%).
Receita líquida (orgânica): +4,9% vs AA — O desempenho da receita líquida foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) de 5,5%. A receita líquida cresceu em todos os nossos segmentos reportados: NAB Brasil +14,8%, LAS2 +6,9%, CAC +4,7%, Cerveja Brasil +3,5% e Canadá +0,1%.
Ebitda ajustado (orgânico): +8,5% vs AA — O crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado foi impulsionado por CAC (+17,7%), LAS (+9,0%) e Brasil (+7,8%, com NAB +21,7% e Cerveja +5.8%), com desempenho estável no Canadá (0,0%). A margem bruta expandiu 180 pb para 50,3%, enquanto a margem Ebitda ajustado expandiu 110 pb para 32,0%.
Lucro líquido ajustado de R$ 3.579,6 milhões — O lucro líquido ajustado caiu 11,4% em comparação com R$ 4.038,9 milhões do terceiro trimestre de 2023, uma vez que o aumento das despesas com imposto de renda no Brasil mais do que compensou o crescimento do Ebitda ajustado e o melhor resultado financeiro líquido.
Fluxo de caixa das atividades operacionais de R$ 8.108,4 milhões — O fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou 2,3% em comparação com R$ 7.923,0 milhões do terceiro trimestre de 2023, principalmente em razão do crescimento do Ebitda ajustado aliado a melhor capital de giro.
Alocação de Capital — Nosso Conselho de Administração aprovou um programa de recompra de ações até o limite de 155.159.038 ações ordinárias (as quais, considerando o preço de fechamento da ação em 30 de outubro de 2024, correspondem a aproximadamente R$ 2 bilhões) a ser executado nos próximos 18 meses. Para mais detalhes, consulte a seção Programa de Recompra de Ações (página 18 do relatório).
—Nosso desempenho comercial entregou crescimento consistente da receita líquida, e o Ebitda ajustado cresceu um dígito alto, com margens expandindo mais uma vez— disse Jean Jereissati, CEO.
Em comentário a Administração: — Sólido crescimento da receita líquida e do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, bem como expansão das margens bruta e EBITDA Ajustado
Nossa execução comercial combinada com alavancagem operacional entregaram um crescimento de um dígito médio da receita líquida e um crescimento de um dígito alto do Ebitda ajustado (com resultados orgânicos da Argentina limitados), com margens bruta e Ebitda ajustado expandindo pelo oitavo trimestre consecutivo.
O Brasil continuou a liderar o caminho. Em Cerveja, as marcas premium/super premium tiveram aumento de volume acima de 20% (low twenties), e nossas marcas core plus cresceram acima de 10% (low teens) no trimestre. Foi o 14º trimestre consecutivo em que o crescimento das nossas marcas premium/super premium superou o desempenho do volume total. Nossas marcas core caíram um dígito baixo, com Brahma e Antarctica apresentando crescimento de volume de um dígito alto cada uma. Além disso, os indicadores de saúde de marca continuaram a melhorar (com desempenho recorde para Corona, Spaten, Budweiser e Original), o que deve apoiar o momentum daqui para frente. Em NAB, alcançamos volume recorde para um terceiro trimestre, com o crescimento continuando a ser impulsionado por marcas health & wellnes e energéticos.
Na CAC, a receita líquida cresceu um dígito médio e o Ebitda ajustado cresceu próximo a 20% (high teens), com expansão das margens bruta e Ebitda ajustado. O desempenho foi impulsionado pela República Dominicana, onde melhoramos o volume em todos os segmentos de cerveja, liderados pela família de marcas Presidente. Quanto a LAS e Canadá, entregamos uma melhora sequencial no trimestre, apesar das quedas de volume na Argentina e no Canadá, devido a indústrias difíceis.
O CPV excluindo depreciação e amortização cresceu um dígito baixo impulsionado principalmente por inflação e menores ventos favoráveis do hedge de preços das commodities, enquanto o SG&A excluindo depreciação e amortização aumentou um dígito médio devido a maiores investimentos em nossas marcas e ao aumento das despesas administrativas resultante de maior provisão para remuneração variável.
O lucro líquido ajustado diminuiu 11,4%, com o crescimento do Ebitda ajustado e a melhora do resultado financeiro líquido mais do que compensados pela maior despesa de imposto de renda no Brasil, dada a menor dedutibilidade relacionada a subvenções governamentais e ao JCP. E em termos de desempenho do fluxo de caixa, o fluxo de caixa das atividades operacionais aumentou R$ 185,5 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2023.
No nove meses de 202424, a receita líquida cresceu 4,7% (volumes estáveis e ROL/hl +4,8%), e o Ebitda ajustado aumentou 12,0%, com expansão das margens bruta e Ebitda ajustado. O lucro líquido ajustado diminuiu 6,7%.
Olhando para frente, continuamos focados na execução da nossa estratégia comercial e estamos confiantes em nosso preparo para a temporada de verão na América do Sul, com marcas mais saudáveis e níveis recordes de NPS sustentados. Nosso foco continua sendo entregar mais um ano de crescimento de receita líquida (com um melhor equilíbrio entre volume e ROL/hl), assim como de crescimento do Ebitda e expansão das margens bruta e Ebitda ajustado (conduzida por disciplina de custos e despesas). Continuamos esperando que nosso CPV por hectolitro excluindo depreciação e amortização em Cerveja Brasil (excluindo produtos de marketplace não Ambev) diminua entre 0,5-3,0% no ano— concluiu o comentário.