Em participação na cerimônia de sanção da lei Combustível do Futuro. Ao lado do Presidente da República e do ministro Alexandre Silveira, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, assinou o documento que enaltece os investimentos de R$ 11,5 bilhões da companhia, geração de empregos e protagonismo brasileiro na transição energética durante a feira Liderança Verde Brasil Expo.
Referência global em bioenergia, a Raízen participou da cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro (PL 528/202), um importante passo para a descarbonização da matriz de transportes e mobilidade, impulsionando o País na agenda de transição energética. Comemorando o marco, Ricardo Mussa, CEO da companhia e líder da força-tarefa de transição energética e clima do B20 Brasil, esteve ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, para assinatura de carta que reforça a intenção e o compromisso da companhia em manter investimentos no País com projetos para fontes de energia renovável.
O Combustível do Futuro abre uma nova fase para a descarbonização dos setores de mobilidade e transporte, destacando o Brasil no cenário mundial como um celeiro de soluções mais sustentáveis. A lei impulsionará a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso de diesel verde, de combustível sustentável de aviação (SAF) e de biometano. Alinhada com o novo regulamento, a Raízen busca soluções de baixo carbono em bioprodutos e biocombustíveis avançados que desempenham papel de liderança na transição energética, trabalhando em conjunto para que as metas de descarbonização previstos nas políticas nacionais sejam atingidas.
— O Brasil tem todas as ferramentas para ser líder e exemplo em transição energética para o mundo. Com o Combustível do Futuro, ganhamos mais força e incentivo para descarbonizar nossas frotas, impactando positivamente todos os setores econômicos e sociais. Reforçamos nosso compromisso de investir R$ 11,5 bilhões na construção das plantas de Etanol de Segunda Geração e biometano para atender o aumento de demanda —comemora Ricardo Mussa. —Veremos ainda o desenvolvimento de novas tecnologias para soluções cada vez mais sustentáveis, respeitando a proteção do meio ambiente e a produção de alimentos, com menos emissões de poluentes e atendendo uma demanda urgente por energia mais limpa— afirma o CEO, que também liderou o grupo formado por executivos, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir caminhos, debater e definir recomendações, ações práticas e métricas que serão apresentadas aos líderes do G20, em novembro.
Um dos principais players globais no setor de etanol, a Raízen acredita que a nova regra terá um papel importante para o desenvolvimento do mercado e para a criação de novas tecnologias, como o Etanol de Segunda Geração (E2G), produto que já se mostrou economicamente viável, com contratos de comercialização de longo prazo. Produzido a partir de uma tecnologia proprietária, utilizando o bagaço da cana-de-açúcar como insumo, esse biocombustível avançado tem o potencial de elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol, sem a necessidade de aumentar a área de plantio. Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, sendo 30% mais sustentável que o etanol comum. O E2G pode ser utilizado em diversas aplicações, além da mobilidade, sendo matéria-prima para as indústrias químicas e de bebidas, por exemplo.
A Raízen é a única empresa do mundo com produção em escala industrial de E2G, com 36 milhões de litros produzidos na safra 2023’2024, impulsionando a transição energética com soluções inovadoras e sustentáveis. Com duas plantas de E2G no interior de São Paulo, a companhia tem sete unidades em fase de construção ou projeto, todas com produção comercializada em contratos de longo prazo equivalente a mais de EUR 4 bilhões, e com capacidade instalada de produção de 686 milhões de litros anuais de etanol.
Assim como no etanol de primeira geração, o processamento do E2G garante subprodutos para o desenvolvimento de novas soluções, incluindo, por exemplo, a vinhaça, utilizada na produção de biogás, e a lignina, levada às caldeiras para geração de energia e utilizada em estudos para sua conversão em biocombustíveis avançados para os setores marítimo e de aviação, produtos químicos e materiais. Com a missão de desenvolver soluções de descarbonização a partir da cana-de-açúcar, a Raízen, em parceria com Shell e SENAI-SP, investe cerca de R$ 120 milhões na construção do Centro de Bioenergia, em Piracicaba (SP), que trará ganhos tecnológicos para produção de biocombustíveis com menor pegada de carbono. O moderno conjunto de laboratórios e plantas-piloto, focará, nos cinco anos iniciais, em pesquisas de ganhos de eficiência e sustentabilidade no processo de produção do E2G.
A nova lei também estipula metas de redução de emissões pelos operadores aéreos a partir de 2027, que deverão ter aeronaves abastecidas com SAF, combustível produzido a partir de matérias-primas renováveis. Desenvolvendo soluções eficazes e escaláveis para os setores de difícil descarbonização, a Raízen foi o primeiro player de etanol no mundo a receber a certificação ISCC Corsia Plus (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), que comprova que o etanol, produzido no parque de bioenergia Costa Pinto, cumpre os requisitos internacionais para a produção de combustível sustentável de aviação, seguindo padrões da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO). Posteriormente, o parque de bioenergia Gasa também foi certificado.
Além de injetar no mercado produtos com alto valor agregado de sustentabilidade, os investimentos da Raízen em novas plantas de E2G e biometano trarão impactos positivos para o País ao agregar benefícios sociais e econômicos. As expansões da companhia devem gerar de cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos, impactar mais de 500 fornecedores e empresas, além de aumentar a representatividade no fundo estadual de participação dos municípios em que estão inseridos, incentivando o crescimento compartilhado, o desenvolvimento de fornecedores nacionais, a produção de equipamentos de origem nacional e a capacitação técnica de mão de obra local.
Com políticas públicas positivas como o Combustível do Futuro, o Brasil se posiciona na liderança para um futuro mais verde e inclusivo. Com a nova lei, a Raízen reforça, ainda mais, seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade a partir do potencial energético da cana-de-açúcar, capaz de gerar soluções eficazes para transição energética global.