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08/10/2024

Bioinsumos: segmento exige regulamentação e maior controle

A produção ou multiplicação de insumos biológicos na própria fazenda, numa prática chamada “on farm”, transformou-se num dos principais temas de discussão no agronegócio. Conforme a ABINBIO (Associação Brasileira de Indústrias de Biotecnologia), os bioinsumos se tornaram uma realidade na agricultura brasileira e já ocupam 31% da área cultivada e 60% das propriedades rurais no País.

O que está no centro dos debates é a falta de regulamentação e de um controle de qualidade dessa produção caseira. Especialistas têm alertado para os riscos da contaminação do sistema, resultando na redução da eficiência ou até mesmo na total inativação do organismo alvo. Também chamam a atenção que a produção caseira de bioinsumos favorece a ocorrência de bactérias resistentes a antibióticos.

Resumindo: embora a intenção dos produtores seja a redução de custos, é como diz o ditado, o barato pode sair caro. Os produtos biológicos formulados pelas indústrias passam por um rígido processo de registro e fiscalização quanto a controle de qualidade, o que é uma garantia de segurança que não podemos abrir mão.

Por: José do Nascimento Ribeiro, presidente da Satis. | Satis — Com 25 anos de atuação no mercado brasileiro de nutrição vegetal e sede em Araxá (MG), a Satis volta seu olhar ao futuro para, cada vez mais, entender e se antecipar às necessidades dos produtores com soluções adequadas para o agronegócio sustentável. Seu conceito “Lavoura saudável. Negócio sustentável” traduz e reforça a conexão da empresa com o campo e a importância de uma produtividade mais inteligente, alcançada com tecnologias e manejos adequados para garantir maior rentabilidade sem prejuízos ao meio ambiente.

A cultura da inovação, fomentada por meio de pesquisas em seu Campo Experimental em Araxá, conhecimento técnico e parcerias, é fundamental nessa jornada. Como resultado, a Satis oferece um amplo portfólio que contribui para o fortalecimento da raiz às folhas e melhor absorção de nutrientes, especialmente das lavouras de milho, café, soja, feijão, trigo, arroz, algodão e HF. E sem descuidar, também, de tecnologias de aplicação que auxiliam as pulverizações agrícolas, reduzindo perdas e potencializando a ação dos produtos. A saúde das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.