É a empresa por trás da venda do galpão logístico da Log em São Bernardo do Campo (SP).
A Primaz Corporate viabilizou a venda do galpão logístico da Log Commercial Properties, em São Bernardo do Campo, São Paulo, por R$ 250 milhões. A conclusão da operação aconteceu no dia 27 de setembro (sexta-feira). A participação da Log no imóvel transacionado representa uma área bruta locável (ABL) de 52.081 mil metros quadrados, está na fase final da obra e tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2025. O ativo já tem a maioria do espaço locado para empresas de e-commerce.
Com quase 25 anos de atividade, a Primaz.co esteve à frente de grandes negócios no país, tendo participado de mais de 20% do VGV transacionado de ativos de renda no mercado brasileiro. Em 2023, a Primaz Corporate alcançou recordes de participação em transações imobiliárias relevantes do mercado, e o case de maior destaque foi a venda da sede do Itaú BBA por R$ 1,5 bilhão, maior operação do tipo no país.
—Chamamos operações como essa da Log CP como operação sniper, porque conseguimos modelar e viabilizar o negócio em apenas uma semana. A Primaz tem bastante experiência em encontrar caminhos para concretizar a compra e venda de ativos, mesmo entre sócios, como foi o caso deste galpão. Atuamos de forma muito desburocratizada e isso faz toda a diferença— destaca Fernando Oliveira, sócio fundador e CEO da Primaz.
Experiência na criação de modelos únicos de compra e venda – Outra transação com consultoria especializada da Primaz foi a compra da sede da OI, no Leblon, Rio de Janeiro, pela gestora imobiliária HSI, por R$ 205 milhões. A empresa anunciou investimento de mais R$ 200 milhões num retrofit que transformará o prédio num triple A, tipologia escassa no bairro mais nobre da Zona Sul carioca. A Primaz intermediou negociações na faixa de R$ 550 milhões nos shoppings Diamond Mall, Santana Shopping e Campos Boulevard.
—Nesse segmento de shoppings, estamos entre os maiores players em valores negociados —revela Fernando Oliveira.
Com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Lisboa, e uma equipe de executivos com vasta experiência, a empresa vem realizando negócios de peso em todo o país por meio de uma ampla rede de relacionamentos criada desde a sua fundação em 2001.
—Nós somos especialistas em encontrar oportunidades em ativos que estão sendo mal rentabilizados e que ao mudar de dono, atingem melhor performance —explica. Além disso, o sucesso da empresa está na sociedade com executivos experientes no mercado, como João Claudio Roscoe Fernandes, Felipe Laragnoit Leite, Cláudio Hermolin, Flávio Reis, Adão Coutinho, Renato Renart, Silvio Almeida, e Marcel Lieban.
Mercado aquecido —Na esteira de um mercado que pretende negociar até R$ 30 bilhões em investimentos, como o de fundos imobiliários, Fernando faz projeções otimistas. —Em 2018 e 2019, havia menos de 500 mil pessoas físicas investindo em fundos imobiliários e hoje são mais de dois milhões. Parece muito, mas o mercado do Brasil ainda está engatinhando. Representa 5% do que se tem de investidores nos EUA — diz.
Fernando acredita que à medida que o mercado vá amadurecendo, e os ativos se rentabilizem no patamar ideal, com a economia se estabilizando, mais investidores de todos os portes vão apostar nesse mercado no país.
—O imóvel é um ativo com menos volatilidade e mais segurança, e toda boa carteira de investimentos aloca um percentual no mercado imobiliário. Uma tendência que percebemos nos últimos anos foi uma intensa migração para o mercado de fundos imobiliários porque muitas vezes as pessoas não querem administrar o ativo em si e a saída mais simples e acessível é alocar recursos num fundo. O mercado realmente tende a crescer e nós estamos crescendo junto, ampliando nossas áreas de atuação —diz.