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19/09/2024

TCP renova seu compromisso com o Pacto Global da Nações Unidas

Terminal reforça seu compromisso ambiental promovendo uma cadeia logística mais verde e sustentável. Sustentabilidade no setor portuário.

Os portos desempenham um papel crucial na logística global: essenciais para a economia, têm o poder de impactar diretamente o meio ambiente e a comunidade ao seu redor. Por isso, à medida que a demanda por operações mais limpas e eficientes cresce, a adoção de práticas sustentáveis deixa de ser apenas uma tendência para se tornar uma exigência vital para a sobrevivência e prosperidade do setor portuário.

Nesse contexto, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, opera em uma baía protegida — a Baía de Paranaguá — o que traz consigo uma responsabilidade ambiental ainda maior. Sendo assim, em julho deste ano, a empresa renovou seu compromisso com o Pacto Global das Nações Unidas, iniciativa que incentiva práticas empresariais alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Para Kayo Zaiats, gerente de meio ambiente da TCP, —essa renovação é particularmente importante em um cenário onde a sustentabilidade tem se tornado uma exigência legal e de mercado. Com ela, reafirmamos o papel do Terminal como agente ativo na construção de um futuro melhor —explica.

Com pouco mais de cinco anos restantes para alcançar as metas da Agenda 2030, a adesão ao Pacto Global proporciona aos portos brasileiros um caminho claro para se alinharem às normas e regulamentações internacionais. Dentre os 17 ODS estabelecidos pelas Nações Unidas, o Terminal tem concentrado seus esforços em Indústria, Inovação e Infraestrutura (ODS 9), Consumo e Produção Responsáveis (ODS 12) e Ação contra a Mudança Global do Clima (ODS 13).

Sustentabilidade na prática: ações e metas em prol do meio ambiente— A TCP tem incorporado em sua cultura organizacional os princípios do Pacto, que abrangem direitos humanos, condições de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Signatária desde 2016, a adesão ao Pacto promoveu uma transformação cultural na empresa, com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental se tornando pilares de suas decisões.

No futuro, o Terminal prevê a expansão das iniciativas de logística verde, programas mais eficientes de reciclagem e gestão de resíduos, além de esforços para melhorar a eficiência energética em toda a cadeia de operações. “As metas para os próximos anos incluem reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, aumentar a eficiência energética em 25% e garantir que 100% dos resíduos operacionais sejam reciclados ou reaproveitados”, conta Zaiats.

Já em relação ao que foi realizado nos últimos anos, desde 2022 a TCP possui uma parceria com a EDP para compra de energia gerada 100% de fonte renovável. Com certificação I-REC, toda a eletricidade utilizada nas operações portuárias é proveniente de geração hidrelétrica, assegurando uma operação mais limpa no Terminal, que possui o maior pátio para contêineres refrigerados da América do Sul.

Outra ação significativa foi o projeto piloto para eletrificação de dois RTGs (guindastes pórticos sobre pneus), usados na movimentação de contêineres na ferrovia, resultando em uma redução de 97% nas emissões de CO2 nas operações de cada um dos equipamentos.

Além disso, a TCP tem se destacado com outras iniciativas sustentáveis, como o projeto de modernização do terminal, que adota tecnologias de baixo carbono, a criação de telhados e paredes verdes em contêineres, e o desenvolvimento de um programa de logística reversa para os materiais utilizados nas operações portuárias. Para ampliar o alcance dessas práticas, a empresa tem promovido workshops de conscientização sobre sustentabilidade, alinhando seus fornecedores e parceiros com os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A TCP também participa ativamente do Plano de Descarbonização da Portos do Paraná, desenvolvido pela Fundación Valenciaport, que visa calcular as emissões de CO2 nas operações logísticas do litoral paranaense e desenvolver estratégias de descarbonização.