Tocantins na rota de exportação do país. Ministro dos Transportes entregou, junto à concessionária Rumo, o primeiro terminal após a conclusão da Ferrovia Norte-Sul.
Tocantins agora contará com um terminal rodoferroviário em Alvorada, na região sul do estado. A estrutura foi inaugurada neo dia 10 de setembro (terça-feira) e tem capacidade para movimentar cerca de 1,5 milhões de toneladas de grãos, como soja e milho, por ano. Para a construção do terminal foram investidos R$ 100 milhões. Com capacidade para carregar em média 12 vagões por hora, podendo levar até duas composições por dia, a nova estrutura vai possibilitar o transporte de até cinco mil toneladas de grãos diariamente.
O terminal faz parte da Ferrovia Norte-Sul, que passa pelos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo. No local, os grãos transportados por caminhões serão transferidos para os vagões dos trens. Essas cargas devem ir até o Porto de Santos (SP) onde serão enviadas para vários lugares do mundo em navios cargueiros.
O terminal fica localizado na rodovia BR-153, no quilômetro 745. Segundo o Ministério dos Transportes, o espaço pode receber até 120 caminhões por dia e possui um armazém com capacidade para 75 mil toneladas de grãos. Já a pista ferroviária permite o carregamento de 12 vagões por hora e até 120 por dia.
O investimento para construção do terminal foi feito pela companhia ferroviária Rumo em parceria com a cooperativa de agronegócio dos Estados Unidos, CHS. O ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador do Tocantins Wanderlei Barbosa (Republicanos) participaram da inauguração.
Com vocação inicial para o transporte de soja e milho, e futuramente farelo, este é o primeiro ponto de carga com pátio de manobra a marcar a expansão da Ferrovia Norte-Sul no Tocantins. O local ainda possui um armazém com capacidade para 75 mil toneladas de grãos, permite a secagem e padronização das cargas, além de capacidade de receber 120 caminhões por dia.
—O terminal vai melhorar o escoamento da produção, garantir mais competitividade para a produção nacional, colaborar com a geração de empregos e o desenvolvimento do país —pontuou Renan Filho.