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03/09/2024

Afya e IFC fecham parceria para expansão do ecossistema de educação médica

E soluções para a prática médica no Brasil.

Com montante de até R$ 500 milhões, a empresa se compromete a realizar 3,4 milhões de atendimentos médicos gratuitos até 2029 e atingir notas máximas no MEC em 95% de seus cursos de Medicina.

A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, anuncia a captação de empréstimo de até R$ 500 milhões da International Finance Corporation (IFC), órgão membro do Grupo Banco Mundial voltado para o fortalecimento do setor privado em países em desenvolvimento. Este é o primeiro sustainability linked-loan (empréstimo vinculado a metas de sustentabilidade) da IFC atrelado a indicadores sociais de impacto com foco em educação e saúde.

Com o novo financiamento, a Afya visa dar continuidade ao processo de expansão da educação médica de qualidade no Brasil. A empresa se compromete, ao longo de seis anos, a realizar aproximadamente 3,4 milhões de atendimentos médicos gratuitos para pacientes das comunidades onde suas unidades de ensino superior estão localizadas sendo 73% desses atendimentos realizados em municípios de alta e média vulnerabilidade social. Além disso, a empresa buscará alcançar avaliações 4 e 5 pelo Ministério da Educação (MEC) em seus cursos de Medicina.

Virgilio Gibbon, CEO da Afya, celebra a conquista como uma importante iniciativa de impacto social da companhia, cujo propósito é transformar a saúde em conjunto com quem tem a Medicina como vocação. —Com este recurso, poderemos atingir os nossos objetivos de expansão, incluindo o aumento de 200 novas vagas de Medicina este ano. Além de fortalecer nossa capacidade de formar médicos qualificados no país, pretendemos melhorar os indicadores de saúde da atenção primária e das comunidades onde atuamos, confirmando nosso compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3—comenta o executivo.

O empréstimo também permitirá a expansão as soluções para a prática médica da Afya. O montante visa ampliar o alcance dos serviços da companhia, beneficiando mais estudantes de medicina, médicos já formados e a população em geral.

—Apoiar a Afya, uma empresa educacional de destaque no Brasil, vai nos ajudar a contribuir para a melhoria da educação médica terciária em áreas carentes. A meta da Afya de desenvolver soluções de aprendizagem presencial, com forte ênfase em tecnologia, se alinha com os objetivos da IFC de promover uma educação de qualidade e fortalecer os serviços de saúde no país— afirma Manuel Reyes-Retana, Diretor Regional da IFC para a América do Sul. —Esperamos que esse instrumento financeiro inovador seja um estímulo para que outros participantes do mercado adotem metas sociais no setor educacional brasileiro —acrescentou.

Nos últimos anos, a Afya tem se destacado por suas práticas ESG, consolidando sua atuação com resultados significativos. Desde 2019, a empresa registrou mais de dois milhões de atendimentos de saúde gratuitos, com um aumento notável no último ano, totalizando 586.611 atendimentos — um crescimento de 18,5% em relação a 2022.

A Afya também tem avançado em seu compromisso com a equidade de gênero, aumentando a presença de mulheres em cargos de gestão. Atualmente, 58% do quadro de colaboradores é composto por mulheres, e 45% dos cargos de liderança são ocupados por elas. Em uma iniciativa pioneira, a empresa lançou um projeto voltado para a saúde mental de médicos e estudantes de medicina. O lançamento ocorreu em Nova York, durante o “SDGs in Brazil”, o maior evento de sustentabilidade para o mercado corporativo, organizado pelo Pacto Global da ONU, do qual a Afya é signatária desde 2020.

Na área ambiental, a Afya encerrou o ano com 16 instituições de ensino com usinas fotovoltaicas instaladas, o que garante a essas unidades autossuficiência em geração de energia. A empresa garantiu a origem limpa e renovável de 100% da energia elétrica consumida, no ano de 2023, nas unidades de graduação e pós-graduação do grupo espalhadas pelo país. Com isso, a Afya deixou de emitir mais de 700 toneladas de CO2 na atmosfera no ano passado.