Objetivo do acordo de cooperação técnica é contribuir com projetos da NIB e com o desenvolvimento da capacidade produtiva do setor.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira da Indústria de Defesa e Segurança (Abimde) assinaram acordo de cooperação técnica para ampliação de dados das diferentes cadeias produtivas do setor de Defesa e Segurança.
Dentro da meta da Nova Indústria Brasil (NIB), o objetivo é fortalecer a capacidade produtiva das empresas da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). Atualmente, essa base possui um faturamento de cerca de R$ 200 bilhões e exportações de mais de US$ 4 bilhões.
Para o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, a parceria é estratégica para o desenvolvimento da indústria nacional.
—Você possui um setor de alto investimento, que pode ganhar ainda mais escala quando você alinha informação e dados com políticas públicas. E a Agência pode contribuir em muito com isso—.
Segundo a diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, a BIDS é estratégica para o país, sobretudo pelo conteúdo tecnológico dos produtos e serviços desenvolvidos pelo setor.
— Queremos cada vez mais nos aproximar dessa base industrial, ajudar no desenvolvimento e domínio de tecnologias críticas, tão importantes para nossa soberania—pontua.
A parceria possibilitará a mobilização da base de empresas associadas à ABIMDE para o levantamento de dados, informações e conhecimentos sobre a base industrial de defesa, com o objetivo de subsidiar ações do projeto especial de defesa da ABDI.
A ABDI já conta com um histórico de atuação junto à BIDS, em parcerias com instituições púbicas e privadas. Dez estudos e análises sobre o tema foram realizados, como “Estudos Setoriais de Inovação – Base Industrial de Defesa (2010)”; “Diagnóstico da Base Industrial de Defesa (2011)”; “3 Panoramas da Base Industrial de Defesa: Aeroespacial, Naval e Terrestre (2013)”; “Estudo Comparativo (Benchmark) sobre Modelos de Tradings de Defesa Internacionais Vinculadas aos seus Respectivos Governos (2013)”; “Processo de Exportação de PRODE – Entraves e Propostas (2014)”; “Mapeamento da Base Industrial de Defesa (2016)”; “Avaliação da Utilização do Regime Especial Tributário da Indústria de Defesa (RETID – 2017)”; “Sistema de Acompanhamento de Movimentos Societários da Indústria de Defesa (2017)”.