São benefícios logísticos evidentes, como a garantia de que o transporte de mercadorias não será interrompido, a iniciativa traz ganhos econômicos significativos para a Zona Franca de Manaus e todo o comércio da região.
Em um movimento histórico para o setor logístico do Amazonas, o Grupo Chibatão celebrou no dia 29 de agosto (quinta-feira), a chegada do Píer Flutuante Provisório em Itacoatiara. Esta estrutura, composta por 277,5 metros e dividida em três LBS 600, foi desatracada no dia 28 de agosto (quarta-feira), e percorreu um trajeto de 24 horas até seu destino, onde desempenhará um papel crucial na manutenção do abastecimento de cargas e insumos para a Indústria e Comércio do Estado.
O projeto, concebido em janeiro deste ano, é uma resposta direta aos desafios impostos pela estiagem severa que assolou a região em 2023. Com a colaboração de importantes entidades como a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Receita Federal, Marinha do Brasil, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti AM), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Eletros e as praticagens ZP1 e ZP2, o Grupo Chibatão demonstra mais uma vez seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.
Jhony Fidelis, diretor executivo do Grupo Chibatão, destacou o pioneirismo da iniciativa, ressaltando o legado deixado por Passarão, fundador do grupo. —Esta ação reflete o espírito inovador que sempre guiou o Grupo Chibatão. Estamos inaugurando uma nova era na logística do Amazonas, seguindo os passos visionários do senhor Passarão, que sempre acreditou no poder de transformação das boas ideias. Este píer flutuante é mais do que uma solução para os desafios da estiagem; é um tributo ao legado de pioneirismo que ele nos deixou—.
Além dos benefícios logísticos evidentes, como a garantia de que o transporte de mercadorias não será interrompido, a iniciativa traz ganhos econômicos significativos para a Zona Franca de Manaus e todo o comércio da região. Com as dragagens planejadas para as regiões do Tabocal e Enseada do Madeira, a navegação será ainda mais facilitada, assegurando que a economia local continue a prosperar, mesmo em períodos de seca severa.
No entanto, os benefícios vão além da esfera econômica. Fidelis enfatizou o impacto social da medida: —A seca histórica do ano passado nos mostrou o quão vulneráveis podemos ser diante das forças da natureza. Esta iniciativa não é apenas sobre manter a economia em movimento; é sobre proteger as pessoas, garantir que não falte o essencial nas prateleiras, que as famílias tenham acesso ao que precisam para viver com dignidade. O Grupo Chibatão está comprometido com o bem-estar social tanto quanto está com o sucesso logístico—. | GM