Alta de 70,3% em relação ao mesmo período de 2023. Tem gestão consistente com foco em eficiência e garante resultado positivo no período de 2024.
A estratégia da Vibra, maior distribuidora de combustíveis e uma das maiores empresas de energia do Brasil, focada em otimizar margens e reduzir a volatilidade, mostrou-se eficaz no segundo trimestre. A companhia atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado de R$ 1.550 milhões, aumento de 70,3% em relação ao mesmo período de 2023, e de 9,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
A margem lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) unitária alcançou R$ 176/m³, crescimento de 74,3% em relação ao mesmo período de 2023, e de 7,2% em relação ao primeiro tri deste ano. É o quarto trimestre consecutivo com margens lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) superiores a R$ 150/m³, indicando uma alta eficiência na geração de lucro operacional, o que sugere um controle rigoroso sobre os custos e crescente demanda pelos produtos ou serviços da empresa. Para a Vibra um dos pontos relevantes para os fortes resultados neste trimestre foi a atuação próxima os clientes tanto B2B quanto a revenda, alcançados por conta da estratégia do projeto Cliente na Veia, que acaba de completar um ano.
A companhia apresentou ainda um ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) de 19,6%, sinalizando que está gerando um retorno considerável sobre os investimentos realizados, valorizando a capacidade logística e capilaridade privilegiadas. Esse desempenho sólido foi acompanhado por um volume de vendas total de 8.820 mil m³, fruto da gestão da companhia, que conseguiu entregar resultados consistentes. O lucro líquido do período foi de R$ 867 milhões, 552% maior que o mesmo período de 23, confirmando a trajetória de rentabilidade e retorno da companhia.
—Em um mercado cada vez mais competitivo, a gestão consistente é o nosso diferencial. Temos agilidade para reagir às mudanças do mercado, antecipá-las e as transformá-las em oportunidades. Melhoramos neste trimestre porque temos um modelo capaz de garantir patamares consistentes de margem e menor volatilidade dos resultados— afirma Ernesto Pousada, CEO da Vibra. —Vale frisar que crescemos também em market share, ou seja, crescemos nosso volume com margem e rentabilidade— ressalta.
O avanço na participação de mercado veio de forma rentável e sustentável, isso reflete o movimento de valorização da carteira de clientes diretos e a rede de revenda dos Postos Petrobras O market share da rede de postos embandeirados alcançou 31,1% e 30% em clientes B2B diretos.
A Vibra encerrou o período com alavancagem de 1x vez, com um endividamento líquido de R$ 10,4 milhões, índice mais baixo ao longo dos trimestres reportados. A melhora deste indicador é resultado da contínua busca pela eficiência operacional, com novas práticas e tecnologias que otimizam processos, reduzindo custos e aumentando as margens.
—Temos boas perspectivas para o segundo semestre que normalmente apresenta maior demandar e tende a ser mais forte. Vamos seguir com o nosso foco no processo de gestão para manter a nossa posição competitiva para acompanhar esse crescimento de volumes, tanto pelo ponto de vista de sourcing quanto pelos pontos de vista de eficiência logística, inteligência de negócios, pricing e relacionamento comercial com clientes— explica Ernesto.
Destaques do segundo trimestre de 2024: .Quarto trimestre consecutivo com margens lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) superiores a R$ 150/m³.
. Ganho de market-share por dois meses consecutivos (+0,5 p.p. e +0,3 p.p. em maio e junho, respectivamente).
. Redução SG&A/m³ vs primeiro semestre de 2024 (R$ 85/m³ vs R$ 87/m³) e, considerado o efeito volumétrico, reajuste inferior à inflação vs segundo trimestre de 2023(R$ 81/m³).
. Aumento do ROIC segundo trimestre de 2024 vs primeiro trimestre de 2024: +2,0p.p. (19,6% sem recuperações tributárias extraordinárias).
. Fluxo de Caixa Livre para Firma de +R$ 0,8 bilhão, com destaque para a redução dos níveis de estoque (R$ 0,9 bilhão).
. Aprovação de JCP em junho/24 (R$ 0,5 bilhão) e abertura do programa de recompra de ações (R$ 1,2 bilhão).