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24/08/2024

Vibra acelera e consolida sua plataforma multienergia com a compra da Comerc

Crescimento consistente da comercializadora levou a Vibra a antecipar a compra dos 50% restantes das ações, operação inicialmente prevista.

Maior distribuidora de combustíveis e lubrificantes do Brasil, a Vibra anunciou no último dia 21 de agosto (quarta-feira) a compra de 50% das ações da Comerc. Com a operação, a plataforma de energia passa a ser uma subsidiária integral da Vibra. O valor do negócio foi de R$ 3.525 milhões.

Com resultados sólidos apurados nos últimos 4 trimestres, a Vibra tem demonstrado os efeitos de seu modelo de gestão capaz de garantir patamares consistentes de margem, geração de valor para o acionista e menor volatilidade. É a partir desse histórico de consistência e disciplina de alocação de capital que a Vibra avança em sua principal alavanca de crescimento na transição energética.

A Vibra já havia adquirido 50% da Comerc em 2022, com previsão da aquisição da totalidade das ações ocorrendo entre 2026 e 2028. As boas oportunidades de retorno financeiro imediato levaram a Vibra a optar por antecipar a operação.

—Nossa decisão é motivada pelo importante retorno financeiro, que virá de sinergias significativas entre as duas empresas e pelo baixo risco do negócio já totalmente operacional. A Comerc vem apresentando bons resultados, com os principais projetos de geração concluídos e gerando um EBITDA anualizado de R$ 1 bilhão em 2024”, afirma o CEO da Vibra, Ernesto Pousada.

Nos últimos anos, a Comerc implementou uma série de projetos de geração, trazendo segurança com relação ao retorno sobre os investimentos. Mais de 90% da energia certificada (P90) vendida pela empresa tem contratos de longo prazo, reajustados pela inflação, o que traz ainda mais robustez ao fluxo de caixa da Comerc.

Considerando-se apenas as sinergias imediatas, haverá cerca de R$ 1,4 bilhão em benefícios, com otimização da estrutura fiscal e redução de custo de dívida, entre outros. Além disso, já em 2025 a Comerc deve aportar cerca de R$ 1,3 bilhão ao Ebitda da Vibra se consolidando como uma de suas principais avenidas de crescimento.

Continuidade —A negociação prevê a continuidade de executivos chave para a operação da Comerc. O fundador, Cristopher Vlavianos (Kiko), permanecerá até 2028, participando ativamente da estratégia da companhia. Clarissa Sadock, atual Vice-Presidente de Renovável e ESG da Vibra, assumirá como CEO da Comerc após um período de transição gradual com o atual CEO, André Dorf.

—Nos últimos 20 anos, nos dedicamos a construir a melhor plataforma de soluções em energia do país. Agora, a Vibra segue investindo na Comerc de forma ainda mais objetiva, impulsionando nosso crescimento para novos patamares. Minha permanência em uma posição de liderança estratégica nesses próximos anos é, acima de tudo, um grande prazer para mim— afirma Christopher Vlavianos.

Já a Vibra vai levar sua gestão bem-sucedida, de alocação de capital gerando crescimento com retorno, para ampliar o potencial da Comerc. A entrada de novos clientes no mercado livre de energia, assim como novas oportunidades em projetos de eficiência energética e baterias, trazem grandes oportunidades de crescimento para a empresa, que vai ser impulsionado pelo conhecimento e base de clientes da Vibra. —Nós vamos levar nosso modelo de gestão para a Comerc, e a empresa vai agregar ainda mais ofertas de produtos e serviços ao portfólio da Vibra. Estamos muito entusiasmados com esse novo momento —afirma Pousada. —Estamos muito felizes em receber os clientes da Comerc também como clientes Vibra. Com nossa experiência, vamos passar a atendê-los com o mesmo cuidado e parceria, que são marcas da Vibra, mantendo a qualidade da entrega já reconhecida da Comerc —acrescenta o executivo.

A conclusão da operação depende das aprovações habituais para este tipo de transação, e deve ser concluída no primeiro trimestre de 2025.

Comerc em números: nove parques solares em operação com capacidade instalada de 1,561 MWp; Participação em três parques eólicos em operação, representando uma capacidade instalada de 280 MW; Gestão de 4,5 mil unidades consumidoras; gestão de 6% da energia consumida no país; 500 inventários de carbono já realizadose 86 usinas em geração distribuída solar com 284 MWp em operação.