Para fomentar a melhoria da qualidade na prestação dos serviços em solo.O administrador aeroportuário se compromete a fomentar a certificação de empresas de handling através do programa de autorregulação do setor.
O RIOGaleão e a Associação Brasileira das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU)no dia 13 de agosto (quinta-feira), um memorando de entendimentos com o objetivo de elevar a qualidade dos serviços em solo prestados no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
No documento, com validade de 24 meses, a Abesata, como idealizadora do programa de autorregulação do segmento, o CRES (Certificação de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo), se compromete a elevar a qualidade dos serviços prestados e fomentar o crescimento harmônico da aviação brasileira.
Do outro lado, o RIOGaleão se propõe a estimular as prestadoras de serviços, tanto as de natureza operacional como de proteção, que operam no Galeão a se certificarem no âmbito do CRES. Reconhecido em todo o mundo e com dez empresas de serviços em solo já certificadas no Brasil, o CRES permite que as Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo) comprovem sua capacidade operacional, bem como apresentem documentação necessária para sua regularização junto aos órgãos públicos e às exigências do mercado.
Ao mesmo tempo, o certificado emitido pelo CRES proporciona às autoridades de aviação, aos operadores aéreos e aos administradores aeroportuários uma ferramenta adicional de segurança jurídica e operacional para que o risco da responsabilidade subsidiária na contratação de uma Esata seja minimizado.
—Estamos muito felizes com a adesão da RIOGaleão como mais um aeroporto fomentador do nosso programa, pois, além de ser um dos aeroportos mais importantes do país, possui um Programa de Eficiência Operacional para o qual o CRES só tem a contribuir —disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. O executivo destaca que a autorregulação já nasceu com o equilíbrio do dilema gerencial entre prevenção e produção, necessário para a segurança operacional e para a saúde das empresas aéreas e aeroportos.
Para Miguel, outro ponto importante do Memorando de Entendimentos está na possibilidade de ter acesso a dados compartilhados veiculados no Comitê de Segurança Operacional, o que vai ajudar a tornar o CRES cada vez mais relevante para a garantia da segurança de voo. —Excelência é isso, ninguém vive da armadilha do passado. Temos que valorizar as pessoas em qualquer função que ela esteja — numa referência às expectativas dos colaboradores das empresas Certificadas no comprometimento com a qualidade dos serviços em solo, destaca Dimas Salvia, diretor de Operações da RIOGaleão, durante a solenidade.
Estiveram presentes e também assinaram o documento o diretor-presidente do aeroporto, Alexandre José Guerra de Castro Monteiro e Marcos Roberto Eurich, Gerente de Controle e Fiscalização da Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) O representante da Anac enalteceu a iniciativa do aeroporto e da associação em que lideram um cenário em que a agência ainda não consegue atingir a regulação pela complexidade do setor.
Entre outros, participaram da solenidade de assinatura o Major Douglas Lopes, Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão, José Mário Braz, diretor-executivo do Sineata, o sindicato patronal das empresas em solo, e os empresários Rubens Pereira Leitão Filho, da WFS Orbital, José Augusto Nascimento, da Proair, e Valter Zonato, da RP.
O CRES é um programa de autorregulação voluntário em funcionamento. Para obter o certificado, as empresas devem passar por uma auditoria independente, que avaliará seu desempenho em dimensões regulatórias, financeiras, operacionais, ESG e pessoas. | cres.abesata.org