E R$ 68,9 milhões, no primeiro semestre do ano.
A Lupatech S.A. (B3: LUPA3)divulgou no dia 14 de agosto (quarta-feira), seus resultados referentes ao segundo trimestre e acumulado do primeiro semestre de 2024. Os resultados do período demonstram a consistência da melhora operacional da companhia, com destaques e para receita líquida de R$ 33,9 milhões no trimestre, acumulando R$ 68,9 milhões no primeiro semestre de 2024, o que representa alta de 73% e 68% em relação a iguais períodos do ano anterior, respectivamente. Lucro bruto de R$ 7 milhões no segundo trimestre de 2024, 68% superior ao segundo trimestre de 2023, e R$ 15 milhões no acumulado do primeiro semestre, aumento de 60% ante o primeiro semestre de 2023. lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado (desconsiderando efeitos não-recorrentes, inclusive impactos operacionais das enchentes no Rio Grande do Sul): R$ 340 mil no segundo trimestre de 2024 e R$ 1,6 milhão no 1S24, revertendo resultados negativos de iguais períodos de 2023.
— A receita líquida do segundo trimestre de 2024 alcançou R$ 33,9 milhões, representando um aumento de 73% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No semestre, temos crescimento acumulado de 68% em relação a 2023. No segundo trimestre de 2024, a vompanhia manteve o patamar de receitas observado no primeiro trimestre de 2024.
A receita bruta do semestre totalizou R$ 83,1 milhões, o que corresponde a um nível de faturamento anualizado referencial da ordem R$ 170 milhões. A carteira de pedidos firmes encerrou o trimestre em R$ 67,4 milhões, mantendo-se estável em relação ao primeiro trimestre de 2024(R$66,8 milhões). Já a carteira de contratos sem obrigação de compra encerrou o trimestre em R$ 143 milhões, com crescimento de 13% frente ao primeiro trimestre de 2024 (R$ 127 milhões).
Os resultados foram alcançados apesar dos desafios impostos pela tragédia climática que afetou o Estado do Rio Grande do Sul, onde operamos com três fábricas. Nossa fábrica de Compósitos, na cidade de Feliz, chegou a ficar submersa sob quase três metros de água. No entanto, conseguimos retomar a produção em pouco mais de um mês, graças a um intenso trabalho de reparos. As plantas de São Leopoldo (cordas) e Veranópolis (válvulas e fundição) não sofreram danos físicos, mas enfrentaram grandes desafios logísticos, tanto em relação ao fornecimento de materiais quanto ao deslocamento de pessoas, especialmente dos colaboradores cujas residências foram afetadas pela enchente.
O lucro bruto foi de R$ 15 milhões no semestre, comparado a R$ 9,4 milhões no ano anterior. A margem bruta do segundo trimestre de 2024 foi ligeiramente inferior à do primeiro trimestre de 2024, devido ao aumento dos custos com insumos importados, principalmente em razão da súbita desvalorização cambial. Esses aumentos de custo ainda não foram repassados aos preços, uma vez que os contratos possuem preços fixos (encomendas firmes) ou cláusulas de reajuste anual (contratos de fornecimento).
No trimestre reportado tivemos uma série de efeitos não recorrentes em nossos resultados, dignos de menção. Vendemos um volume importante (R$ 9,4 milhões) de equipamentos remanescentes do negócio de Serviços, sobre cujo valor de livros oferecemos um desconto devido ao volume negociado. Além disso, tivemos impactos decorrentes de uma relevante transação tributária com o Estado de São Paulo, que nos permitiu pacificar litígios longevos que a Companhia possuía. Tivemos efeitos também da ociosidade produtiva, em razão principalmente dos impactos operacionais das enchentes no Rio Grande do Sul.
Levando em conta os efeitos não recorrentes, mantivemos um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado positivo de R$ 340 mil no segundo trimestre de 2024 e de R$ 1,6 milhão no acumulado do semestre, em comparação a valores negativos de R$ 2,6 milhões e R$ 1,3 milhão nos mesmos períodos do ano anterior. Os números demonstram a consistência da melhora operacional da companhia — conclui o comentário, Rafael Gorenstein diretor- presidente e de Relações com Investidores.