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15/08/2024

EMS fabricará novos medicamentos e será uma das empresas mais inovadoras do Brasil

Com o acordo, farmacêutica desenvolverá fármacos inéditos para o tratamento de diabetes, câncer, hipertensão, insônia e outras doenças; projeto financiado pelo Programa BNDES Mais Inovação está alinhado com os desafios listados pelo Ministério da Saúde e foi anunciando na tarde de hoje em Brasília.

A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, recebeu aprovação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 500 milhões. O recurso será utilizado pela empresa para a produção de oito medicamentos genéricos — seis deles inéditos no país — para diabetes e câncer (tratamento da leucemia mieloide crônica, câncer de próstata e carcinoma de células renais), e de 17 inovações em anti-inflamatórios, antialérgicos, analgésicos e outros medicamentos para ansiedade, insônia e náusea.

O anúncio do acordo foi feito na tarde do dia 14 de agosto (quarta-feira), em Brasília, com a presença de Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, ao qual pertence a farmacêutica, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outras autoridades e representantes de farmacêuticas. Durante o evento, uma carta simbólica foi assinada por Mercadante e Carlos Sanchez confirmando a parceria.

Por meio do Programa BNDES Mais Inovação, o Banco apoiará o plano de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa, projeto alinhado com os desafios listados pelo Ministério da Saúde.

—Estamos trabalhando fortemente para levar cada vez mais produtos inovadores para as pessoas. Nesse sentido, o aporte do BNDES tem um importante significado para nós e corrobora com a nova era que vivemos: a da EMS dos estudos incrementais, das tecnologias inovadoras, disruptivas, inéditas e pioneiras, que continuarão promovendo bem-estar, qualidade de vida e ampliando o acesso à saúde —afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.

—Com o apoio do BNDES, a indústria nacional ofertará medicamentos inéditos, com valor reduzido ao consumidor de, no mínimo, 35%. Ampliar o acesso à saúde é um objetivo estratégico do governo federal —explica o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon, o projeto está alinhado com a nova política industrial. —A Nova Indústria Brasil tem como um dos objetivos fortalecer o Complexo Econômico-Industrial de Saúde, a partir de investimentos que permitam o desenvolvimento de novos medicamentos que tenham potencial de reduzir a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde —afirma.