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14/08/2024

Votorantim Cimentos registra lucro líquido R$ 515 milhões no 2T24

Alta de 10% comparado ao mesmo período no segundo trimestre de 2023. Receita líquida global consolidada no período foi de R$ 7 bilhões, crescimento de 1% na comparação com o segundo trimestre de 2023, em moeda local. Vendas globais de cimento da empresa somaram 9,6 milhões de toneladas, elevação de 2% em relação ao segundo trimestre de 2023. Aumento de 43% no investimento (Capex) no trimestre, alinhado à estratégia de aceleração de investimentos em competitividade estrutural.

A Votorantim Cimentos encerrou o segundo trimestre de 2024 com crescimento de receita líquida e de volume de vendas, suportada pela diversificação geográfica e de produtos, fruto dos investimentos realizados nos últimos anos. A companhia registrou receita líquida global de R$ 7 bilhões no segundo trimestre de 2024, crescimento de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, excluindo variação cambial. O resultado é explicado, principalmente, pelos resultados positivos das operações nos países da Europa, Ásia e África e do Brasil. No segundo trimestre do ano, as vendas globais de cimento da empresa somaram 9,6 milhões de toneladas, aumento de 2% em relação ao segundo trimestre de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado consolidado atingiu R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, redução de 2% em moeda local e estável na consolidação em Real em relação ao mesmo período de 2023, decorrente do portfólio balanceado, com diversificação geográfica e de produtos, com impactos positivos trazidos pelo resultado operacional na Europa, Ásia e África e de novos negócios no Brasil. A margem lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) foi de 23%, também estável na comparação com o segundo trimestre de 2023.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 515 milhões no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 10% em relação aos R$ 470 milhões obtidos no segundo trimestre de 2023.

Os investimentos (Capex) da Votorantim Cimentos no segundo trimestre do ano totalizaram R$ 679 milhões, 43% maior que no segundo trimestre de 2023. Esse aumento é explicado, principalmente, pela estratégia global de investimentos em modernização e competitividade estrutural, além de projetos atrelados aos compromissos de descarbonização da empresa. No período, foi entregue a primeira fase do projeto de modernização da fábrica de Salto de Pirapora (SP). Também finalizamos um investimento na fábrica da St. Marys, no Canadá, que aumenta a capacidade de coprocessamento de combustíveis alternativos com resíduos plásticos e biomassas. Essas duas iniciativas ampliam a capacidade de substituição térmica da Votorantim Cimentos, contribuindo para a jornada de descarbonização e compromissos de sustentabilidade firmados pela companhia. Os projetos de expansão são responsáveis por 13% do total de capital investido no segundo trimestre de 2024.

Em julho, a Votorantim Cimentos anunciou investimento de R$ 200 milhões para ampliação da fábrica de Edealina (GO). A construção de uma nova linha de moagem de cimento irá dobrar a capacidade de produção da unidade, totalizando 2 milhões de toneladas de cimento por ano. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre de 2025. Esse montante integra um programa abrangente de R$ 5 bilhões de investimento para os próximos cinco anos, focado em crescimento e competitividade estrutural das operações da Votorantim Cimentos no Brasil. Esse programa, dos quais R$ 1,7 bilhão já está em execução, abrange as operações da companhia em todas as regiões do país, com investimentos estruturantes para elevar a capacidade de produção de cimento, competitividade, utilização de combustíveis alternativos e reduzir as emissões de CO2.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/ lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado, fechou o trimestre em 1,88x, 0,24x maior que o mesmo período de 2023. A métrica segue em conformidade com a política financeira da companhia e alinhada com os indicadores de grau de investimento. O aumento é explicado pela variação cambial, parcialmente mitigado pela melhora do resultado operacional. No final do 2T24 e considerando os eventos subsequentes, a Votorantim Cimentos manteve uma sólida liquidez, com o montante em caixa e aplicações financeiras no valor de R$ 4,9 bilhões, o que permite que a companhia cumpra com as suas obrigações financeiras para aproximadamente quatro anos.

—Ao final do primeiro semestre do ano, nossos resultados demonstram a resiliência e eficácia de nossa estratégia de diversificação e alocação de capital. Continuamos focados em fortalecer nossa competitividade estrutural, avançando em projetos de descarbonização e novos negócios, mantendo nossa sólida disciplina financeira. Seguimos firmes com nosso plano de investimento, alinhado à nossa estratégia global e ao nosso mandato estratégico— afirma Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.

A agência de rating Moody’s reafirmou, em maio, a nota de crédito global da Votorantim Cimentos em “Baa3” com perspectiva estável, mantendo a companhia como grau de investimento.

Em julho, a Votorantim Cimentos assinou acordo para a venda total de seus ativos localizados na Tunísia para a Sinoma Cement Co., Ltd, empresa chinesa de materiais de construção. A conclusão da transação, incluindo a transferência efetiva das operações no país e a liquidação financeira, está sujeita a condições precedentes habituais, incluindo aprovação por autoridades regulatórias. A decisão de desinvestimento da Tunísia está alinhada com a estratégia da Votorantim Cimentos, que busca maximizar valor para seus acionistas e equilibrar o posicionamento geográfico entre mercados maduros e emergentes, otimizando a gestão de riscos do portfólio consolidado da companhia. Durante o processo de análise da transação, todas as fábricas e escritórios da Votorantim Cimentos na Tunísia continuarão operando normalmente.

Desempenho por região — No Brasil, a Votorantim Cimentos alcançou receita líquida de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre de 2024, estável em comparação ao mesmo período de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado foi de R$ 566 milhões, estável na comparação com o 2T23, decorrente da tendência positiva de novos negócios e melhora de custos variáveis.

Na América do Norte, a receita líquida atingiu R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, redução de 13% em relação ao mesmo período de 2023, excluindo variação cambial. O resultado foi impactado pela desaceleração da demanda, parcialmente mitigada pelo incremento de preços realizado no início do ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado da região foi de R$ 613 milhões no período, contra o resultado de R$ 647 milhões no segundo trimestre de 2023. O arrefecimento no resultado operacional é decorrente de menores volumes de venda e aumento de custos de matéria-prima, mitigados, na maior parte, pela gestão de preços e melhor eficiência operacional.

Na Europa, Ásia e África, a receita líquida subiu 22% no segundo trimestre de 20 comparada ao segundo trimestre de 2023, excluindo variação cambial, atingindo R$ 1,3 bilhão. O resultado foi impactado por maiores volumes de venda em todos os países da região e gestão ativa de preços. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado na região foi de R$ 362 milhões no período, aumento de 19% em relação ao segundo trimestre de 2023 em moeda local. O resultado operacional positivo foi decorrente da dinâmica de mercado e menores custos variáveis.

Na América Latina, a receita líquida cresceu 2% em moeda local no segundo trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, atingindo R$ 209 milhões, resultado de melhores volumes de vendas na Bolívia. A região finalizou o trimestre com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, sigla em inglês)

ajustado de R$ 29 milhões, 25% menor que o 2T23 excluindo o efeito de variação cambial. O resultado é decorrente da dinâmica de mercado no Uruguai e do período de custos de manutenção.