As soluções desenvolvidas com low-code estão cada vez mais populares e têm sido utilizadas por empresas de diversos segmentos para otimizar a velocidade de entrega e antecipar o lançamento de produtos digitais.
Apesar de não ser uma novidade para o mercado, o low-code tem se tornado atrativo pelos muitos benefícios que oferece.
Para quem não está familiarizado com o assunto, gostaria de trazer uma rápida explicação: o low-code é um método de desenvolvimento mais simples, que utiliza poucos códigos e pode ser utilizado por pessoas com pouco ou nenhum conhecimento em programação.
É importante ressaltar que, para os usuários finais, as aplicações não são diferentes por terem sido construídas com low-code. As diferenças são notadas apenas pelos profissionais durante o desenvolvimento das soluções.
Quem opta por aplicações criadas com low-code não ganha apenas agilidade e velocidade na entrega. A lista de benefícios é bem mais extensa e inclui segurança, escalabilidade e robustez, dependendo da plataforma utilizada no desenvolvimento. Aliás, a maioria das plataformas de desenvolvimento já oferece ferramentas de observabilidade, CI/CD e controle de governança.
As equipes de desenvolvimento de low-code são menores, com desenvolvedores full-stack, na maioria das vezes. A produtividade dos times é maior e as novas versões das aplicações podem ser entregues em um espaço menor de tempo, proporcionando mais rapidez e assertividade.
No dia a dia, muitas pessoas me perguntam se é possível estipular em quanto tempo as aplicações criadas com low-code aceleram o processo de desenvolvimento de softwares. Para essa análise, devemos considerar todo o ciclo de desenvolvimento de uma aplicação, que inclui o tempo de setup do ambiente, todas as configurações de infra, segurança, devops etc.
Um relatório apresentado no mês de junho pela OutSystems, durante o evento OutSystems Brazil Summit, que ocorreu em São Paulo/SP, revelou que 69% dos CIOs (Chief Information Officer) de empresas privadas do Brasil, de médio e grande porte, utilizam low-code nas companhias em que atuam, enquanto 31% dos profissionais estão interessados em investir nesse método. Para alcançar esse resultado, foram entrevistados 85 CIOs de empresas de todo o país. Os números ressaltam como as soluções desenvolvidas com low-code estão avançando no mercado.
Na Framework Digital, uma empresa de transformação digital em que atuo há mais de sete anos, trabalhamos para auxiliar os clientes na escolha da melhor solução para seus desafios. Cada caso é estudado separadamente e alguns parâmetros são observados para a escolha da tecnologia de desenvolvimento.
Quando o tempo de entrega é muito curto, o “setup” inicial não existe. Quando a complexidade de integrações é grande, normalmente, sugerimos a criação em alguma plataforma de desenvolvimento low-code, que ajuda a abstrair e mitigar os maiores problemas conhecidos.
Atualmente, construímos para nossos clientes soluções em low-code de aplicações de missão crítica. Inclusive, essas soluções têm se mostrado robustas e aguentado uma alta escalabilidade. Temos exemplos de apps com mais de 1,5 milhão de usuários.
Com a transformação digital, surgem diariamente diferentes necessidades. São demandas que podem trazer impactos decisivos nos resultados e que exigem agilidade e simplicidade. Por isso, as soluções desenvolvidas em low-code têm se mostrado cada vez mais essenciais para os diversos setores da economia.
• Por: Felipe Horta é head de low-code da Framework Digital, empresa líder em transformação digital, dedicada a oferecer soluções inovadoras e personalizadas para empresas de todos os tamanhos em todo o mundo. É graduado em Engenharia Elétrica pela PUC-MG e atua com desenvolvimento de sistemas desde 1991.