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13/08/2024

Itaúsa registra lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões no 2T24

Crescimento foi de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo de resultados sólidos das companhias de seu portfólio.

A Itaúsa (B3: ITSA4), maior holding de investimentos de capital aberto do país, registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 22% em comparação com o mesmo período de 2023.

—Apresentamos neste trimestre resultados operacionais crescentes, além de melhor resultado financeiro, diante do sólido desempenho do nosso portfólio e do sucesso na execução da nossa estratégia de liability management. Permanecemos confiantes de que continuaremos criando valor aos nossos acionistas e à sociedade— afirma Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa.

Liability Management —A Itaúsa anunciou, no mês de julho, o refinanciamento da terceira emissão de debêntures com nova emissão no valor de R$ 1,3 bilhão conferindo redução do custo médio da dívida e das despesas financeiras, aumento do prazo médio para sete anos e preservação dos níveis de liquidez. No mesmo mês, a S&P reafirmou o rating de crédito em escala nacional da Itaúsa em “AAA”, reconhecendo a boa gestão de liquidez e melhora do perfil de dívida.

Desde que foi adotada no final de 2022, a estratégia de liability management já trouxe à holding: redução de 44% da dívida bruta, aumento do prazo médio das dívidas, eliminação de amortização de principal até 2028 e redução do custo médio das dívidas e da despesa financeira.

Investidas —O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido na Itaúsa no período, foi de R$ 3,8 bilhões, aumento de 14% sobre o mesmo período do ano anterior, principalmente pelos resultados crescentes do Itaú Unibanco.

O crescimento da carteira de crédito no Brasil (em todos os segmentos) e na América Latina, somado ao aumento das receitas relacionadas a administração de fundos e banco de investimentos, conferiram resultados crescentes ao Itaú Unibanco.

As empresas de infraestrutura (Grupo CCR), saneamento (Aegea) e energia (Copa Energia) continuaram apresentando sólido desempenho operacional. O Grupo CCR reportou crescimento em todos os modais, controle de custos e disciplina na alocação de capital. A Aegea apresentou melhor resultado operacional, principalmente, por maior volume faturado em suas concessões. Enquanto a Copa Energia encerrou o trimestre com maiores volumes e melhor resultado financeiro, apesar de menores spreads.

Os resultados de Alpargatas (calçados e vestuário) refletem as iniciativas voltadas para a retomada do crescimento e contenção de custos e despesas. A Dexco apresentou resultados crescentes na Divisão de Madeira e na LD Celulose, melhora de mix em Metais e Louças, parcialmente compensados pelos desafios ainda enfrentados no mercado de Revestimentos Cerâmicos.

—Construímos nosso portfólio com visão de longo prazo, sustentabilidade e disciplina na alocação de capital. Observamos um trimestre com desempenho operacional consistente e acreditamos que seguiremos entregando resultados sólidos aos nossos acionistas —destacou Alfredo Setubal.

Proventos —No dia 30 de agosto(sexta-feira), serão pagos juros sobre o capital próprio no montante de R$ 1,4 bilhão (líquidos) ou R$ 0,13991 por ação, dos quais R$ 830 milhões foram declarados em junho e R$ 615 milhões foram declarados em março.

Great Place to Work — No mês de junho a Itaúsa foi certificada, pelo quarto ano consecutivo, como uma empresa Great Place to Work (GPTW). A realização reflete as ações de cultura e o compromisso da holding em criar um ambiente de trabalho estimulante e que promova o crescimento de seus colaboradores.

Itaúsa — A Itaúsa (B3: ITSA4) é a maior holding brasileira de investimentos com capital aberto, com 49 anos de trajetória, que detém participações em empresas líderes nos segmentos financeiro (Itaú Unibanco), calçados e vestuário (Alpargatas), materiais de construção civil (Dexco), saneamento (Aegea), energia (Copa Energia) e infraestrutura (NTS e CCR). A companhia possui uma das maiores bases acionárias da bolsa de valores brasileira, com aproximadamente 900 mil acionistas e tem como propósito atuar como agente de mudança em empresas na criação de valor sustentável para a sociedade, investidas e acionistas.