Queda de -6,6%, e a corrente de comércio aumentou 11,9%, alcançando US$ 54,20 bilhões. Nos sete meses do ano as exportações cresceram 2,4%. até o mesmo período no ano passado. Neste mesmo período as importações tiveram alta de 5,6%.
Em julho de 2024, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 9,3% e somaram US$ 30,92 bilhões. As importações cresceram 15,7% e totalizaram US$ 23,28 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,64 bilhões, com queda de -6,6%, e a corrente de comércio aumentou 11,9%, alcançando US$ 54,20 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento Econômico, da Indústria, Comércio e Serviços(MDIC).
No acumulado janeiro a julho de 2024, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 2,4% e somaram US$ 198,20 bilhões. As importações cresceram 5,6% e totalizaram US$ 148,65 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 49,56 bilhões , com queda de -6,1%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,8%, atingindo US$ 346,85 bilhões.
Setores e Produtos: Exportações — Em julho de 2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 8,3% em Agropecuária, que somou US$ 7,23 bilhões; crescimento de 11,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,09 bilhões e, por fim, crescimento de 8,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,45 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (61,5%), Soja ( 5,3%) e Algodão em bruto (134,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 21,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (123,9%) e Minérios de níquel e seus concentrados (4.205.606,2%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ( 37,2%), Celulose (57,0%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 78,0%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-31,4%), Especiarias (-1,9%) e Tabaco em bruto (-38,4%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados (-19,0%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-22,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -0,7%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-20,0%), Tabaco, descaulificado ou desnervado (-33,2%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-46,8%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano — No acumulado de janeiro a julho de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -6,1% em Agropecuária, que somou US$ 46,64 bilhões; crescimento de 19,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 49,49 bilhões e, por fim, estabilidade de 0,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 101,18 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (40,3%), Café não torrado (51,3%) e Algodão em bruto (222,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (13,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (25,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (25,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (21,1%), Açúcares e melaços (52,6%) e Celulose (24,3%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-19,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-40,8%) e Soja (-13,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-21,7%), Minérios de níquel e seus concentrados (-13,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-34,5%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-13,2%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-54,1%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-21,1%) na Indústria de Transformação.
Importações: em julho de 2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 35,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,48 bilhões; queda de -1,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,42 bilhões e, por fim, crescimento de 16,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 21,22 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 39,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (47,0%) e Soja ( 766,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 17,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 22,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (158,0%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( 22,7%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (31,4%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( 87,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-45,9%), Milho não moído, exceto milho doce ( -45,6%) e Lenha e carvão vegetal (-11,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-56,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-13,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-17,3%) na Indústria Extrativa ; Preparações e cereais, de farinhas, ou amido de frutas ou vegetais (-33,3%), Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (-66,7%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-28,6%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no ano — No acumulado de janeiro a julho de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 27,6% em Agropecuária, que somou US$ 3,39 bilhões; retração de -3,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 9,80 bilhões e crescimento de 6,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 134,48 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (18,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (42,3%) e Soja (549,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (5,8%), Minérios de níquel e seus concentrados (47%) e Gás natural, liquefeito ou não (71,4%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (18,9%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (24,9%) e Veículos automóveis de passageiros (99,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-16,4%), Cacau em bruto ou torrado (-7,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-8,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-92,5%), Minérios de cobre e seus concentrados (-100%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-28,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-7%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-17%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-17,1%) na Indústria de Transformação.
Principais parceiros comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de julho de 2024, caíram -27,8% e somaram US$ 1,17 bilhões. As importações aumentaram 20,0% e totalizaram US$ 1,20 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou déficit de US$ -0,03 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -9,5% alcançando US$ 2,37 bilhões.
No período acumulado de janeiro a julho de 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina caíram -36,3% e atingiram US$ 7,04 bilhões. As importações cresceram 5,0% e chegaram US$ 7,27 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo negativo de US$ -0,24 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -20,4% totalizando US$ 14,31 bilhões.
China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de julho de 2024, cresceram 16,3% e somaram US$ 10,26 bilhões. As importações aumentaram 31,5% e totalizaram US$ 5,61 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,65 bilhões e a corrente de comércio aumentou 21,2% alcançando US$ 15,87 bilhões.
No período de janeiro a julho de 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 5,6% e atingiram US$ 62,75 bilhões. As importações cresceram 17,3% e totalizaram US$ 35,36 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 27,39 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 9,5% somando US$ 98,11 bilhões.
Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em julho de 2024, cresceram 15,3% e somaram US$ 3,55 bilhões. As importações aumentaram 7,7% e chegaram a US$ 3,62 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,07 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 11,3% alcançando US$ 7,17 bilhões.
No acumulado dos sete meses de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 12,3% e atingiram US$ 22,75 bilhões. As importações cresceram 0,3% e totalizaram US$ 23,08 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,32 bilhões e a corrente de comércio aumentou 5,9% chegando a US$ 45,83 bilhões.
União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 20,0% e chegaram US$ 4,17 bilhões. As importações aumentaram 5,5% e totalizaram US$ 4,21 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,04 bilhões e a corrente de comércio aumentou 12,2% alcançando US$ 8,38 bilhões.
No período acumulado dos sete meses de 2024, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 4,5% e atingiram US$ 27,46 bilhões. As importações ficaram 0,0% e totalizaram US$ 27,63 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,17 bilhões e a corrente de comércio aumentou 2,2% somando US$ 55,08 bilhões.