O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,69% em julho, desacelerando em relação à taxa de 0,93% registrada no mês anterior. Apesar desse recuo, a tendência parece apontar para uma aceleração nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,42%. Comparativamente ao mesmo período em 2023, observa-se um significativo avanço no índice, que em julho de 2023 acumulava 3,15%, em 12 meses.
A componente Materiais, Equipamentos e Serviços do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma aceleração, com o índice aumentando de 0,46% em junho para 0,58% em julho. Esse aumento sugere um crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção. Em contrapartida, a componente de Mão de Obra mostrou uma suavização em sua taxa, passando de 1,61% em junho para 0,85% em julho, indicando uma desaceleração nos custos laborais do setor.
Materiais, Equipamentos e Serviços — No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,58% em julho, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,48% vista em junho. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, dois dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para estrutura”, que viu sua taxa subir de 0,18% para 0,39%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um avanço significativo na variação, que passou de 0,29% em junho para 0,65% em julho. Este aumento foi reflexo no item “projetos”, que viu sua taxa de variação subir de 0,30% para 0,86%.
Mão de obra — A variação do índice de Mão de Obra registrou 0,85% em julho, marcando uma importante desaceleração quando comparada ao índice de 1,61% observado em junho.
Capitais — As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentaram comportamentos distintos em várias cidades brasileiras durante o mês de julho. Cidades como Brasília, Recife e São Paulo experimentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, refletindo uma redução nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre observaram um aumento em suas taxas de variação, o que sugere uma alta relativa nos custos de construção nessas cidades.