Das 19 das 27 Unidades da Federação (UFs) registraram retração no volume de serviços em maio de 2024, na comparação com abril de 2024. Em maio de 2024, o volume de serviços no Brasil apresentou estabilidade (0,0%) frente a abril, na série com ajuste sazonal. No acumulado dos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao cair para 1,3% em maio de 2024, ao passo que abril marcou 1,6%. Dessa forma, o setor de serviços se encontra 12,7% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,9% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).
Na série sem ajuste sazonal, no confronto contra maio de 2023, o volume de serviços registrou expansão de 0,8% em maio de 2024, após ter avançado 5,5% em abril último. Correio e transportes negativos, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 12 de julho (sexta-feira).
No indicador acumulado do ano de 2024, o volume de serviços mostrou expansão de 2,0% frente a igual período de 2023.
Já o acumulado dos últimos 12 meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 1,6% em abril para 1,3% em maio de 2024.
A variação nula do volume de serviços (0,0%), observada na passagem de abril para maio de 2024, teve três das cinco atividades de divulgação investigadas mostrando taxas negativas, com destaque para os transportes (-1,6%). Os demais recuos vieram de informação e comunicação (-1,1%) e de outros serviços (-1,6%).
Em contrapartida, os serviços prestados às famílias (3,0%) e os profissionais, administrativos e complementares (0,5%) assinalaram os resultados positivos do mês.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços mostrou ligeira variação positiva (0,3%) no trimestre encerrado em maio de 2024 frente ao nível do mês anterior.
Entre os setores, houve predomínio de taxas positivas, já que todos os cinco investigados também mostraram expansão: informação e comunicação (1,3%); profissionais, administrativos e complementares (0,9%); outros serviços (0,9%); transportes (0,3%); e serviços prestados às famílias (0,3%).
Frente a maio de 2023, o volume do setor de serviços apontou expansão de 0,8% em maio de 2024, após também ter avançado em abril (5,5%). O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 48,2% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, o de informação e comunicação (4,2%) exerceu o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%); dos serviços prestados às famílias (6,5%) e dos outros serviços (3,3%).
Em sentido oposto, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-4,8%) exerceram a única influência negativa.
No acumulado do ano de 2024 (janeiro a maio), frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 2,0%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,2% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (5,5%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (3,7%); dos prestados às famílias (5,3%); e dos outros serviços (3,5%).
Correio e transportes negativos — Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,4%) exerceram a única influência negativa.
Regionalmente, 19 UFs registraram retração no volume de serviços em maio — Regionalmente, a maior parte (19) das 27 Unidades da Federação (UFs) registrou retração no volume de serviços em maio de 2024, na comparação com abril de 2024.
Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de Minas Gerais (-2,9%), seguido por Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-4,1%), Maranhão (-8,7%) e Distrito Federal (-2,1%).
Em contrapartida, Mato Grosso (6,2%) exerceu a principal contribuição positiva do mês, seguido por Tocantins (27,7%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Paraná (0,4%). Por sua vez, São Paulo (0,0%) acompanhou o índice nacional e apresentou estabilidade.
Na comparação com maio de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (0,8%) foi acompanhada por 14 das 27 UFs. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (2,1%), seguido por Minas Gerais (1,8%), Rio de Janeiro (0,6%), Amazonas (3,1%) e Bahia (1,3%).
Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-5,4%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-8,6%) e Mato Grosso do Sul (-8,2%).
No acumulado do ano de 2024 (janeiro a maio), frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,0%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 21 das 27 UFs também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (1,3%), seguido por Rio de Janeiro (3,3%), Minas Gerais (4,8%), Paraná (4,5%) e Santa Catarina (5,4%).
Por outro lado, Mato Grosso (-5,1%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Mato Grosso do Sul (-5,2%) registraram as influências negativas mais importantes sobre índice nacional.
Em maio, atividades turísticas varia –0,2% — Em maio de 2024, o índice de atividades turísticas apontou variação negativa de 0,2% frente a abril, após ter registrado dois resultados positivos seguidos, período em que acumulou um ganho de 2,4%.
Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração verificado na atividade turística nacional. A influência negativa mais relevante ficou com o Rio Grande do Sul (-32,3%), explicada, em grande medida, pelos desastres provocados pelas enchentes, que danificaram os estabelecimentos de prestação de serviços, destruíram a infraestrutura das cidades e reduziram, em larga escala, a mobilidade da população.
Outros recuos importantes vieram de São Paulo (-1,8%) e do Paraná (-2,8%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,5%) e Bahia (1,9%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.
Na comparação de maio de 2024 contra maio de 2023, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou retração de 0,7%, após ter assinalado 37 taxas positivas seguidas. Em termos regionais, apenas cinco das 12 UFs onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para o Rio Grande do Sul (-39,4%), seguido por São Paulo (-2,0%), Distrito Federal (-5,6%) e Espírito Santo (-8,4%). Em contrapartida, Bahia (23,2%) e Minas Gerais (8,1%) exerceram os principais impactos positivos do mês.
No indicador acumulado do ano de 2024 (janeiro a maio), o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 1,1% frente a igual período do ano passado.
Regionalmente, seis dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, em que sobressaíram os ganhos vindos de Minas Gerais (9,0%) e da Bahia (13,2%), seguidos por Rio de Janeiro (3,7%) e Paraná (4,8%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-12,1%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Distrito Federal (-5,4%), Espírito Santo (-10,4%) e Goiás (-6,7%).
Transporte de passageiros e o de cargas registram queda em maio — Em maio de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 7,0% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 10,4% em abril.
Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 4,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 26,4% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Na comparação com maio de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou retração de 6,5% em maio de 2024, após ter avançado 9,9% em abril. Já no acumulado do ano de 2024 (janeiro a maio) houve retração de 3,7% frente a igual período de 2023.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou retração de 0,6% em maio de 2024, após ter ficado estável (0,0%) no mês anterior.
Dessa forma, o segmento se situa 7,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 32,8% acima de fevereiro 2020.
Na comparação com maio de 2023, mostrou recuo de 5,4%, após ter avançado 3,4% no mês anterior, enquanto no acumulado do ano de 2024 (janeiro a maio), o transporte de cargas apresentou variação negativa de 0,4%.