fertsan

09/07/2024

Tecnologia, Inovação e agronegócio caminham lado a lado

Pesquisa da Embrapa mostra que investimentos em tecnologia são os maiores responsáveis pelo crescimento do valor bruto da produção agrícola nos últimos 20 anos.

Uma pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária (Embrapa) aponta que os investimentos em tecnologia são os principais responsáveis por 59% do crescimento do valor bruto da produção agrícola no país nos últimos 20 anos. Esses dados indicam que, há algum tempo, tecnologia, inovação e o agronegócio vêm andando lado a lado.

O termo “agtech” se refere às empresas que procuram revolucionar a produção no campo por meio de tecnologia e inovação. O Brasil é considerado o maior mercado de “agtech” da América Latina de acordo com o relatório Agtech Report 2023.

—Investir em tecnologia aplicada ao agronegócio é essencial não apenas para o aumento do lucro e da produção. Também é importante para garantir a segurança e a qualidade dos alimentos— afirma o cientista, sócio-fundador e diretor de P&D da Fertsan, Alexandre Craveiro.

Empresa de insumos agrícolas inovadores, a Fertsan é uma “agtech” que tem como filosofia a ideia de que o agricultor consegue produzir mais utilizando menos defensivos. A empresa desenvolve produtos e soluções que fortalecem naturalmente a planta, reduzindo a necessidade desses defensivos químicos. Craveiro compara os produtos a uma “vacina” e explica que são produzidos a partir da aplicação de nanotecnologia em polissacarídeos de origem marinha.

—Nós seguimos duas vertentes muito importantes: a proteção ao meio ambiente e a segurança alimentar. Nossos produtos são feitos à base de uma matéria-prima natural, e o propósito principal é reduzir a quantidade de agrotóxicos utilizados nas plantações atuando também na agricultura regenerativa— complementa Craveiro.

A empresa se dedica, agora, aos testes de uma película orgânica comestível, que tem o propósito de retardar a maturação dos vegetais, prolongando o shelf-life desses produtos. Craveiro explica que o projeto começou desde que o mercado europeu emitiu um comunicado avisando que não mais aceitaria mercadorias com o tradicional revestimento de plástico. A novidade já foi testada em frutos como o mamão e melão e os resultados foram promissores. —Na Fertsan, a tecnologia também é utilizada para solucionar desafios enfrentados pelas exportadoras do Agro—.