O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O PIB zanzeia nos 2%, pode cair em 2025 para 1,97%, mas volta aos 2% em 2026 e 2027.
O realtório de Mercado Focus, no Banco Central do Brasil, divulgou dados no dia 24 de junho (seguda-feira), cuja previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice que considera considera a inflação oficial do país passou da previsão de 3,96% para 3,98% em 2024.
Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,8% para 3,85%, já 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5% , respectivamente.
Juros básicos— Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o BC interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Em reunião na semana passada, por unanimidade, o colegiado manteve a Selic nesse patamar após sete reduções seguidas.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Estima-se que para o fim de 2025, a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 9% ao ano.
PIB e câmbio — A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,08% para 2,09%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) —a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — é de crescimento de 1,97% a 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro prevê expansão do PIB também em 2%, respectivamente.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,15 para 2024. A projeção para 2025 é que fique no mesmo patamar.