Maior queda foi Pará, com menos 11,2%, e Bahia menos 5,4%. Já o maior crescimento ficou com o Paraná, que cresceu 12,8%, e Pernambuco 12,2%.
Com o recuo de 0,5% da indústria nacional em abril, na série com ajuste sazonal, cinco dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesse indicador registraram taxas negativas. As maiores quedas foram registradas no Pará (-11,2%) e na Bahia (-5,4%). Goiás (-0,9%) também apontou resultado negativo mais intenso que a média nacional, enquanto Minas Gerais (-0,5%) e Região Nordeste (-0,1%) foram os demais locais com índices negativos, dados divulgados no dia 14 de junho (sexta-feira).
Por outro lado, Paraná (12,8%) e Pernambuco (12,2%) registraram crescimento de dois dígitos e os maiores em abril. Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), São Paulo (1,9%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%) apontou os demais resultados positivos.
Na média móvel trimestral (0,2%), sete dos 15 locais pesquisados assinalaram taxas positivas em abril, com destaque para os avanços mais acentuados em Pernambuco (4,3%), Rio Grande do Sul (2,9%), Mato Grosso (1,1%) e Ceará (1,0%).
Na comparação com abril de 2023, o crescimento de 8,4% em abril de 2024 apresentou resultados positivos em 16 dos 18 locais, com destaque para Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%). ) registrando expansões de dois dígitos, as mais altas.
No índice acumulado no ano de 2024, a alta de 3,5% da indústria nacional foi acompanhada de números positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) registraram avanços de dois dígitos e os maiores no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.
No recuo de 0,5% da produção industrial na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, somente cinco dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas. Nesse mês, Pará (-11,2%) e Bahia (-5,4%) assinalaram as quedas mais acentuadas, com o primeiro local eliminando a expansão de 4,7% verificada no mês anterior; e o segundo interrompendo três meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 4,0%.
Goiás (-0,9%) também apontou resultado negativo mais intenso do que a média nacional (-0,5%), enquanto Minas Gerais (-0,5%) e Região Nordeste (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em abril de 2024.
Por outro lado, Paraná (12,8%) e Pernambuco (12,2%) mostraram avanços de dois dígitos e os mais elevados nesse mês, com o primeiro local voltando a crescer após acumular perda de 12,6% nos meses de março e fevereiro; e o segundo eliminando a queda de 3,5% registrada no mês anterior.
Mato Grosso (4,4%), Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), São Paulo (1,9%), Santa Catarina (0,4%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%) apresentaram os demais resultados positivos em abril de 2024.
O índice de média móvel trimestral para a indústria mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior, permanecendo, dessa forma, com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro de 2023. Em termos regionais, sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Pernambuco (4,3%), Rio Grande do Sul (2,9%), Mato Grosso (1,1%) e Ceará (1,0%).
Por outro lado, Pará (-3,0%), Goiás (-1,5%), Bahia (-1,3%) e Amazonas (-1,0%) mostraram os principais recuos em abril de 2024.
Na comparação com abril de 2023, o setor industrial mostrou crescimento de 8,4% em abril de 2024, com 16 dos 18 locais pesquisados com resultados positivos. Vale citar que abril de 2024 teve 22 dias úteis, quatro dias úteis a mais do que no mês do ano anterior, quando teve 18.
Rio Grande do Norte (25,6%), Santa Catarina (16,0%), Pernambuco (13,2%) e Goiás (12,7%) assinalaram as expansões de dois dígitos mais acentuadas nesse mês.
No estado potiguar, a influência foi do comportamento positivo nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva), confecção de artigos do vestuário e acessórios (blusas, camisas e semelhantes de uso feminino e bermudas, jardineiras, shorts e calças de uso masculino) e produtos alimentícios (castanha de caju beneficiada, sorvetes e picolés, balas e farinha de trigo).
Já em Santa Catarina, o resultado foi impulsionado por produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, preparações e conservas de peixe, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves, filés e outras carnes de peixes frescos, refrigerados ou congelados e carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (motores elétricos de corrente alternada ou contínua, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção e refrigeradores ou congeladores para uso doméstico), confecção de artigos do vestuário e acessórios (blusas, camisas e semelhantes de uso feminino, artigos do vestuário para uso adulto, calças compridas, vestuário infantil e seus acessórios de malha, camisetas e roupas de dormir ou de banho) e máquinas e equipamentos (compressores usados em aparelhos de refrigeração, válvulas, torneiras e registros e suas partes e peças, dispositivos de evaporação para arrefecimento do ar e máquinas ou aparelhos para o setor agrícola).
Em Pernambuco, a taxa foi influenciada pelo comportamento dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, veículos para o transporte de mercadorias e autopeças), produtos alimentícios (massas alimentícias, açúcar refinado de cana-de-açúcar, biscoitos e bolachas e rações) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (baterias para veículos automotores e ventiladores ou circuladores para uso doméstico).
Em Goiás, os destaques foram as indústrias de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas e óleo de soja em bruto), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e veículos para o transporte de mercadorias) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (camisetas, calças compridas, bermudas, jardineiras, shorts e calças de uso masculino e blusas, camisas e semelhantes de uso masculino).
Ceará (12,3%), Rio Grande do Sul (11,7%), Paraná (10,9%), São Paulo (10,8%) e Amazonas (10,0%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional, enquanto Espírito Santo (8,2%), Mato Grosso (8,1%), Maranhão (7,6%), Rio de Janeiro (4,4%), Minas Gerais (3,7%), Região Nordeste (2,6%) e Mato Grosso do Sul (2,0%) completaram o conjunto de locais com avanço.
Por outro lado, Pará (-13,6%) assinalou o recuo mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de indústrias extrativas (minérios de ferro, de manganês e de cobre – em bruto ou beneficiados). Bahia, com perda de 3,5%, foi a outra queda na produção neste índice.
O acumulado no ano de 2024, frente ao mesmo período de 2023, mostrou expansão de 3,5%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados.
Rio Grande do Norte (24,4%) e Goiás (11,3%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados no índice acumulado para os quatro primeiros meses do ano. O primeiro foi impulsionado, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Já o segundo teve influência de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, maionese, carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto e refinado), produtos químicos (desodorantes, fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK, sabões ou detergentes líquidos e preparações capilares) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis).
Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%), Santa Catarina (6,5%), Espírito Santo (6,2%), Amazonas (5,7%), Rio de Janeiro (5,5%), Rio Grande do Sul (5,0%) e São Paulo (4,3%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional, enquanto Pernambuco (3,1%), Minas Gerais (2,6%), Mato Grosso do Sul (2,2%), Bahia (1,6%), Maranhão (1,4%), Paraná (0,7%) e Região Nordeste (0,6%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Pará (-1,7%) mostrou o único recuo no índice acumulado para o período janeiro-abril de 2024, pressionado, principalmente, pela atividade de indústrias extrativas (minérios de manganês e de ferro – em bruto ou beneficiados).
No confronto do resultado do último quadrimestre de 2023 com o do período primeiro quadrimestre de 2024, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, dez dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 1,0% para 3,5%.
Rio Grande do Norte (de 11,1% para 24,4%), Amazonas (de -5,6% para 5,7%), Rio Grande do Sul (de -4,4% para 5,0%), Ceará (de -0,9% para 7,6%), São Paulo (de -0,5% para 4,3%), Maranhão (de -2,5% para 1,4%) e Santa Catarina (de 2,8% para 6,5%) apontaram os ganhos mais acentuados, enquanto Espírito Santo (de 20,3% para 6,2%), Pará (de 11,5% para -1,7%) e Paraná (de 9,8% para 0,7%) assinalaram as principais perdas.
O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,5% em abril de 2024, permaneceu mostrando crescimento e intensificou o ritmo frente aos resultados dos meses anteriores.
Em termos regionais, 12 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em abril de 2024, mas 15 apontaram maior dinamismo frente aos índices de março último. Maranhão (de -5,0% para -3,2%), Santa Catarina (de 0,7% para 2,4%), Pernambuco (de 2,9% para 4,5%), Ceará (de -3,1% para -1,6%), Rio Grande do Sul (de -2,0% para -0,7%), São Paulo (de -0,6% para 0,5%), Paraná (de 2,0% para 3,0%) e Goiás (de 8,5% para 9,5%) assinalaram os principais ganhos entre março e abril de 2024, enquanto Pará (de 6,4% para 5,0%) mostrou a maior perda entre os dois períodos.