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30/05/2024

O consumo de aço laminado na América Latina diminuiu em fevereiro, diz Alacero

O consumo de aço laminado foi de 5.545,3 mil toneladas, marcando uma redução de 8,1% em relação a janeiro. No entanto, comparado a fevereiro de 2023, houve um aumento de 3,2%. Em março de 2024, a produção de aço bruto alcançou 4.688,4 mil toneladas, representando uma queda de 6,0% (114 mil toneladas) em comparação com fevereiro. Na comparação anual, isso significa uma redução de 2,4%. Em fevereiro, o déficit comercial foi de 1.493,2 mil toneladas, 26,9% superior em relação ao mesmo mês do ano passado, mas 5,7% menor que em janeiro deste ano.

Alacero, Associação Latino-Americana do Aço, compartilha os dados atualizados sobre o comércio e consumo de fevereiro de 2024, assim como os resultados da produção de aço correspondente a março de 2024. Esses números oferecem uma visão detalhada do estado atual da indústria do aço e sua evolução nos últimos meses, segundo dados da Associação Latinoamericana do Aço(Alacero), divulgados no dia 29 de março (quarta-feira).

Produção de aço bruto (março 2024) — A produção de aço bruto alcançou 4.688,4 mil toneladas, representando uma diminuição de 2,4% comparado a fevereiro e 6,0% menos que em março de 2023. No total, de janeiro a março de 2024, a produção acumulada foi 0,7% menor que no mesmo período do ano anterior.

Produção de aço laminado (março 2024) — A produção de aço laminado mostrou uma melhoria com 4.248,3 mil toneladas produzidas, representando um aumento de 88,1 mil toneladas (2,1%) em relação a fevereiro. No entanto, foi 8,7% menor em comparação com março de 2023. Os produtos planos tiveram um aumento significativo de 4,3%, os longos aumentaram 0,4% enquanto os tubos sem costura diminuíram 3,5%. No acumulado de janeiro a março, a produção total foi 2,5% menor que no mesmo período do ano anterior.

Análise da Balança Comercial (fevereiro)—As importações diminuíram ligeiramente para 2.091,6 mil toneladas, 2,6% menos que em janeiro, embora ainda fossem 8,7% superiores ao mesmo mês do ano anterior. Por outro lado, as exportações aumentaram para 598,3 mil toneladas, 6,4% mais que em janeiro, embora representassem uma queda de 19,9% em comparação com fevereiro de 2023. Portanto, em fevereiro, o déficit comercial aumentou 26,9% em relação ao ano anterior, embora tenha diminuído 5,7% em comparação a janeiro, graças à redução das importações, sugerindo uma melhoria nos setores e oportunidades para o crescimento da produção.

—As importações extrarregionais representaram 92,6% do total, mantendo-se perto da média anual do ano passado, enquanto as importações totais constituíram 38% do consumo aparente, o que consideramos uma cifra elevada e alinhada com a média de 2023 —comenta Alejandro Wagner, diretor -executivo da Alacero.

Consumo de aço laminado (fevereiro 2024) —O consumo de aço laminado alcançou 5.545,3 mil toneladas, uma diminuição de 491,1 mil toneladas em comparação a janeiro (8,1%). Apesar dessa queda, o consumo foi 3,2% mais alto que em fevereiro de 2023. Nesse mês observou-se reduções significativas em vários produtos: os tubos sem costura diminuíram 26,4%, os aços planos caíram 9,7% e o aços longos tiveram uma baixa de 5,9%.

Analisando o desempenho setorial nos setores consumidores de aço, a construção e a produção industrial mostram comportamentos distintos. A construção, embora continue crescendo desde maio de 2023, diminuiu seu ritmo de expansão em fevereiro de 2024, especialmente no México, que, embora lidere o crescimento, também viu uma desaceleração. Por outro lado, a produção industrial experimentou um aumento, impulsionado principalmente por melhorias no setor automotivo e na fabricação de eletrodomésticos. No entanto, países como Argentina, Colômbia e Chile estão experimentando uma contração nessas atividades.

A heterogeneidade continua predominando entre os setores consumidores de aço na América Latina. Embora a construção tenha avançado em fevereiro de 2024, fez isso em um ritmo menor que o mês anterior. Por outro lado, o crescimento da produção industrial acelerou, graças a um melhor desempenho no setor automotivo e na fabricação de eletrodomésticos, embora isso seja parcialmente compensado pelo deterioro no setor de maquinaria.