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30/04/2024

Alexandre Zubaran defende estratégia mais abrangente para o turismo

Diante da reforma tributária.

CEO da Enjoy Hotéis e Resorts considera que a manutenção da neutralidade da carga tributária sobre o setor deveria ser acompanhada de uma política integrada à infraestrutura, sustentabilidade e educação.

Com o anúncio dos decretos que regulamentam a reforma tributária (Emenda Constitucional 132), a serem apreciados agora no Congresso Nacional, o governo federal confirmou a chamada “neutralidade”, ou seja, a manutenção da carga tributária para o turismo em um cenário com IVA, o imposto unificado sobre consumo, que vai substituir cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins).

Dirigentes e executivos da atividade turística aproveitaram a ocasião para defender mudanças mais profundas no setor. É o caso de Alexandre Zubaran, CEO da Enjoy Hotéis & Resorts, rede que opera e administra hotéis em Olímpia, São Paulo.

—Embora seja fundamental reconhecer o esforço do Congresso e o papel do governo na preservação da carga tributária atual para o setor turístico, é lamentável que a discussão sobre a contribuição deste setor esteja frequentemente limitada a questões tributárias. O turismo tem um potencial incrível não apenas como gerador de empregos, mas também como um motor de desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo— analisa Zubaran.

—Deveríamos ampliar nossa visão e nossas discussões para explorar como transformar o turismo em uma das principais fontes de geração de emprego e renda para a população. Isso incluiria políticas integradas que abrangem educação, infraestrutura, promoção internacional e investimentos em tecnologia e sustentabilidade. Tal abordagem não só ampliaria as oportunidades econômicas, como também fortaleceria a posição do Brasil como um líder global no setor —enfatiza o CEO da Enjoy.

—Urge a necessidade de uma estratégia nacional abrangente que vá além da tributação, engajando todos os stakeholders em um diálogo produtivo sobre como podemos aproveitar ao máximo o potencial do turismo para promover o bem-estar socioeconômico de nossa nação— conclui o executivo.