—É muito importante a regulamentação, ainda no primeiro semestre, da reforma tributária sobre o consumo aprovada em dezembro último pelo Congresso Nacional, estabelecendo-se alíquotas isonômicas entre os distintos setores de atividade e se cumprindo a agenda da paulatina migração ao novo sistema. Também é necessária a votação da reforma administrativa, para que tenhamos um Estado mais produtivo, menos oneroso e com maior poder de investimentos.
Ao mesmo tempo, é fundamental que os Três Poderes não criem novas despesas permanentes de custeio e que a meta de zerar o déficit primário da União seja mantida. O equilíbrio fiscal é decisivo para evitar o recrudescimento inflacionário e da escalada dos juros, para reforçar a confiança na economia, melhorar o ambiente de negócios e viabilizar mais recursos para a educação, saúde, saneamento básico, moradia e outras prioridades sociais.
No âmbito desses propósitos, respeitando sua independência, cabe uma ação sinérgica do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em favor dos interesses maiores do Brasil e do seu povo, que almeja o desenvolvimento, pleno emprego, inclusão socioeconômica em larga escala e ascensão do patamar de renda.
Para isso, precisamos de um Estado mais enxuto e eficiente, carga tributária mais racional, pois já pagamos impostos em excesso, e mais investimentos. Ou seja, é necessário reduzir e não aumentar despesas. Trata-se de um anseio da sociedade e dos setores produtivos, para que o Brasil cresça de modo mais robusto e sustentado e proporcione vida de melhor qualidade aos seus habitantes— conclui a nota da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).