O Conexão Claro Open Gateway for startups tem o objetivo de democratizar o uso das APIs já disponíveis no mercado dentro da iniciativa global.
A Claro e a Embratel anunciaram no dia 16 de abril (terça-feira) durante o Web Summit Rio 2024, uma iniciativa especialmente formatada para facilitar o acesso de startups às APIs que fazem parte do Open Gateway. Trata-se do Conexão Claro Open Gateway for startups, programa que, por meio de adesão simplificada, disponibiliza 1.000 acessos mensais para cada API, por um período de seis meses, e vai permitir que empresas de menor porte também possam se beneficiar da ferramenta para o desenvolvimento de novos serviços e soluções digitais.
Como uma das maiores operadoras de multisserviços do Brasil, a Claro acredita que a transformação digital passa pela colaboração ativa entre os diversos agentes do ecossistema de inovação. Elo fundamental dessa cadeia, a empresa trabalha ativamente para a democratização de acesso às novas tecnologias, tendo como o principal canal para fomentar a colaboração com startups o beOn Claro Embratel, hub de inovação da Claro e da Embratel, sua unidade de negócios para o segmento corporativo. Nesse importante ecossistema, a Embratel atua para desenvolver, impulsionar e dar escalabilidade ao uso de inovações geradas nesse ambiente de colaboração para todo mercado corporativo.
—A Claro é uma grande entusiasta da inovação aberta e o Open Gateway, em sua concepção, deriva desse princípio. Ao aproximarmos as startups da iniciativa, oferecendo condições para que possam criar dentro dos mesmos parâmetros que as grandes companhias estão utilizando, abrimos um grande leque de possibilidades para que seus produtos sejam alavancados e ganhem competitividade no mercado mundial— explica Rodrigo Duclos, chief Digital & Innovation Officer da Claro.
O Open Gateway é uma estrutura comum entre diversas operadoras, que transforma as redes de telecomunicações em plataformas padronizadas e abertas a desenvolvedores. Isso é possível graças às APIs (Application Programming Interfaces), que, de forma segura, atuam como portões (gateways) de acesso às funcionalidades das redes móveis das empresas.
A padronização permite a criação de aplicações e serviços que conversem entre si e sejam compatíveis com todos os dispositivos, alcançando qualquer cliente, independentemente da operadora à qual esteja vinculado. Desta forma, é garantida a integração perfeita com as redes móveis disponíveis no Brasil, assim como com diversas outras em todo o mundo.
Segundo o diretor de Novos Negócios da Claro, Carlos Araújo, o novo padrão que vem sendo implementado representa uma mudança relevante no papel das empresas de telecomunicações e na forma como são desenvolvidas as diversas funcionalidades embarcadas em aplicativos móveis e serviços digitais. —A partir do Open Gateway, as redes das operadoras passam a funcionar como plataformas programáveis, fator fundamental para tornar os desenvolvimentos mais ágeis, mais simples e de maior qualidade, acelerando a transformação digital e contribuindo para a monetização de tecnologias como o 5G. A ampliação do acesso ao programa contribui para o fortalecimento de todo o ecossistema, favorecendo os clientes, a sociedade e a economia— afirma.
No Brasil, um dos primeiros países a desenvolver e lançar soluções para integração de serviços, o Open Gateway contempla atualmente três APIs: SIM SWAP e Number Verification, já em operação e disponíveis para testes e para uso comercial; e Device Location, em fase de finalização, com lançamento previsto para maio.
A relevância do tema não se limita às operadoras móveis e aos desenvolvedores, envolve diversos setores da economia que serão potencialmente beneficiados pela integração de serviços, como o mercado financeiro. E a inclusão das startups neste cenário é fundamental para impulsionar o progresso econômico, tecnológico e social, gerando novas oportunidades comerciais.
—O Open Gateway irá revolucionar o segmento financeiro, permitindo que grandes instituições e startups possam inovar com mais agilidade. O Open Gateway possibilita desenvolver produtos e serviços disruptivos rapidamente para criar experiências financeiras mais personalizadas aos clientes, o que é fundamental diante da ampla competitividade do setor—afirma Raquel Possamai, diretora-executiva da Embratel para o Mercado Financeiro. A executiva destaca, ainda, a segurança que o Open Gateway traz para as operações, ao permitir autenticações importantes de informações para mitigar riscos de fraudes, benefício que os grandes bancos já observam. —Com o anúncio de nosso programa, vamos ampliar ainda mais a colaboração para o desenvolvimento de oportunidades e negócios do setor financeiro como um todo, participando de todas as etapas da jornada de inovação dessa indústria—.
Os interessados em participar do Conexão Claro Open Gateway for startups devem fazer inscrição no site do programa: https://shre.ink/871B