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29/03/2024

Presidente da Fecomércio/RJ sobre vistos

Antonio Florencio de Queiroz Junior, envia nota comemorando a prorrogação pela Câmara dos Deputados.

—Recebi com otimismo a notícia da aprovação pela Câmara dos Deputados da retirada da pauta da exigência de vistos para turistas norte-americanos, canadenses, japoneses e australianos. Ao retirar da pauta o Projeto de Lei 140/2023, em acordo com o governo federal que adiou a isenção de vistos até abril de 2025, nossos deputados e o poder executivo demonstram estar em sintonia com o desejo do setor turístico.

Sempre defendi que a exigência, com o princípio de isonomia, acarreta danos ao setor. Afinal, o turismo é a maneira mais rápida de distribuição de renda e um estimulador do desenvolvimento econômico.

Com a prorrogação da suspensão, poderemos experimentar qual será o efeito desse ato na economia e no fluxo de visitantes ao Brasil e ao Rio de Janeiro—conclui a nota.

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes também vê a suspensão dos vistos neste momento como avanço para o turismo — A Câmara dos Deputados adiou a votação do Decreto Legislativo 140/2023, que dispensa de visto de entrada no Brasil os turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. O projeto suspende decreto do Poder Executivo, que retomou o critério de reciprocidade e voltou a exigir o visto para turistas vindos desses países. O Executivo publicará novo decreto para mudar o prazo de início da vigência da exigência dos vistos para 10 de abril de 2025 e não mais 10 de abril de 2024.

A medida afeta o turismo brasileiro, que recebe um baixo número de visitantes estrangeiros. Para o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, a exigência do visto para turistas desses países é absurda. —A volta da exigência de visto não faz sentido, até porque a imigração é daqui para lá, e não desses países para cá. Esses turistas deveriam ser muito bem-vindos, em especial porque o Brasil está muito aquém da demanda de visitantes internacionais que merece. Recebemos menos de 6 milhões de turistas internacionais por ano, menos do que a capital argentina. Buenos Aires sozinha recebe mais visitantes internacionais do que o Brasil inteiro—disse.