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23/03/2024

EY assina Movimento Elas Lideram, do Pacto Global da ONU

Principal objetivo da iniciativa é alcançar 30% de mulheres em posições de alta liderança.

A EY, uma das principais auditorias e consultorias do mundo, anuncia que é a mais nova integrante do Movimento Elas Lideram, iniciativa do Pacto Global da ONU com mais de 110 empresas comprometidas com a paridade de gênero na alta liderança até 2030.

—Assinar um compromisso como esse é mais um passo que damos para reforçar o quanto o tema de diversidade e inclusão nas suas mais variadas formas é um pilar estratégico e fundamental dentro da companhia. Cada vez mais buscamos reforçar essa temática com as nossas pessoas, lideranças, clientes e parcerias —ressalta Maithê Paris, líder em Diversidade, Equidade e Inclusão no Brasil e Responsabilidade Corporativa da EY para América Latina.

O objetivo da adesão da EY a essa iniciativa do pacto é que, até 2025, 30% do quadro de diretoria da empresa seja formado por mulheres. —Em 2019 tínhamos cerca de 22% de mulheres em posições de alta liderança, sócias e diretoras, e atualmente esse número ultrapassa 28,8%, um crescimento de 6,8 pontos percentuais que ilustram o resultado de ações afirmativas implementandas ao longo dos últimos cinco anos. Junto com esse compromisso, já temos outros programas internos que reforçam essa cultura de DE&I na EY, como o Women in Tech, Black Professional Network (BPN), Empower Black Women to Senior Leadership, Winning Women, dentre outros— diz Maithê. —Estamos confiantes e preparados para cumprir essa meta do Pacto Global dentro do prazo, gerando impacto para a nossa cadeia de valor e para o mercado. Dessa forma, teremos uma sociedade muito mais eficiente, consciente e responsável —completa.

—Sabemos que além do enfoque das mulheres, é primordial termos iniciativas que tragam luz a desigualdades estruturais e que devem ser tratadas com ações específicas em prol de um mundo corporativo com mais equidade. É importante ampliar o diálogo sobre as interseccionalidades e marcadores sociais que se sobrepõem e resultam em barreiras maiores para algumas mulheres do que a outras— reforça Maithê. Um levantamento de 2019 feito pelo Instituto Ethos apontou que apenas 0,4% de cargos executivos nas 500 maiores empresas são ocupados por mulheres negras.

Há dois anos, a companhia também criou o programa Empower Black Women to Senior Leadership que visa contribuir com a aceleração de carreira de Gerentes Seniores negras a cargos de diretoria, mais uma de inúmeras iniciativas que surgiram a partir da parceria entre o time de Diversidade, Equidade e Inclusão e do grupo de afinidade Black Professional Network (BPN), liderado pela sócia de auditoria da EY, Cristiane Hilario. Para a líder, —o BPN vem promovendo iniciativas dentro e fora da EY para aumentar o recrutamento de pessoas autodeclaradas negras, letramento racial, mentorias reversas e workshops de vieses inconscientes, além de ações de voluntariado”. Existe também parcerias e apoios para organizações como Empretos, Rede de Profissionais Negros, Afrodin, Black Tax Matters, Faculdade Zumbi dos Palmares, Black Vagas, Black Finance. “Nossa meta inicial é termos 10% de pessoas negras em cargos de diretoria até 2025, hoje temos 7% —conta Cristiane.

Além disso, outra missão do BPN é ser, de fato, um porta voz coletivo das pessoas negras pouco representadas. Em apenas pouco mais de três anos, o programa teve conquistas como, em 2022, a EY ficou em segundo lugar na GPTW Melhores Empresas para Trabalhar Étnico-Racial, além disso, é o terceiro ano consecutivo que a EY está entre as empresas que mais aceleraram ações afirmativas em busca por mais Equidade Racial, conquistou o 3º lugar no resultado geral, e 2º na categoria: Ascensão do Índice de Equidade Racial Empresarial 2023 (IERE).

A companhia também recebeu em 2023 destaque Ouro no Prêmio Mulheres na Liderança da WILL (Women in Latin América) e Valor Negócios, além de permanecer nos últimos três anos no ranking de melhores empresas para Mulheres trabalharem do Great Place To Work.

—Os prêmios demonstram que estamos no caminho certo, e tão importante quanto os reconhecimentos externos, é a escuta ativa para questões levantadas por nossas pessoas. Essa competência permite que sejamos consistentes em materializar nosso propósito de continuar construindo um mundo de negócios com mais equidade, abraçando a diversidade e diariamente moldando a cultura da empresa para que as nossas mulheres e todas nossas pessoas, sobretudo as que fazem parte de grupos sub-representados, sintam-se confiantes para ocuparem os espaços que aspiram, com acesso a oportunidades e experiências necessárias para ascender profissionalmente— finaliza Maithê.