A indústria nacional avançou 1,1% de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal, com dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentando taxas positivas. As maiores altas foram em Pernambuco (11,6%), Amazonas (7,4%) e Santa Catarina (7,2%).
Em 2023 a produção industrial teve variação positiva de 0,2%, com altas em dez dos 18 locais, destacando-se o Rio Grande do Norte (13,4%) e o Espírito Santo (11,1%). Na média móvel do trimestre terminado em dezembro, houve aumento em 11 dos 15 locais pesquisados frente ao trimestre encerrado em novembro. Frente a dezembro de 2022, houve crescimento em 12 dos 18 locais pesquisados, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), divulgado no dia 09 de fevereiro (sexta-feira).
Na série com ajuste sazonal, na passagem de novembro para dezembro de 2023, dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As expansões mais acentuadas foram de Pernambuco (11,6%), Amazonas (7,4%) e Santa Catarina (7,2%), com o primeiro local revertendo a perda de 11,1% registrada no mês anterior; o segundo interrompendo três meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 14,3%; e o último voltando a crescer, após recuar 1,4% no mês anterior. Ceará (5,0%), Goiás (5,0%), Espírito Santo (3,2%), Pará (2,9%), Região Nordeste (2,7%) e Rio Grande do Sul (2,0%) também registraram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,1%), enquanto Minas Gerais (0,2%) completou o conjunto de locais com índices positivos em dezembro de 2023.
Por outro lado, Rio de Janeiro (-4,7%) e Paraná (-4,0%) tiveram as reduções mais intensas nesse mês, com ambos eliminando parte das expansões verificadas no mês anterior: 4,9% e 4,8%, respectivamente. Mato Grosso (-3,3%), São Paulo (-2,1%) e Bahia (-1,4%) mostraram os demais resultados negativos em dezembro de 2023.
No acumulado do ano de 2023, frente ao acumulado de 2022, a produção nacional teve variação de 0,2%, com resultados positivos em dez dos 18 locais pesquisados, destacando-se Rio Grande do Norte (13,4%) e Espírito Santo (11,1%). Goiás (6,1%), Pará (5,4%), Mato Grosso (5,2%), Rio de Janeiro (4,5%), Minas Gerais (3,4%), Amazonas (2,1%), Pernambuco (1,9%) e Paraná (1,5%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
No sentido oposto, Ceará (-4,9%), Maranhão (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,7%) apontaram os recuos mais intensos no índice acumulado do período janeiro-dezembro de 2023. Região Nordeste (-3,5%), Bahia (-1,8%), São Paulo (-1,5%), Santa Catarina (-1,3%) e Mato Grosso do Sul (-0,7%) mostraram as demais taxas negativas no índice acumulado no ano.
A média móvel trimestral no trimestre encerrado em dezembro de 2023 foi de 0,7% frente ao trimestre concluído em novembro. Em termos regionais, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Goiás (3,9%), Pernambuco (3,3%), Bahia (3,3%), Ceará (3,0%), Santa Catarina (2,0%), Região Nordeste (1,7%) e Espírito Santo (1,7%).
Por outro lado, Mato Grosso (-2,1%) mostrou o principal recuo em dezembro de 2023.
Na comparação com dezembro de 2022, o setor industrial cresceu 1,0% em dezembro de 2023, com resultados positivos em 12 dos 18 locais pesquisados. Vale citar que dezembro de 2023 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (22).
Espírito Santo (31,4%), Rio Grande do Norte (25,7%), Goiás (22,0%), Pernambuco (15,4%) e Pará (14,6%) assinalaram avanços de dois dígitos, sendo os mais intensos. Minas Gerais (6,6%), Ceará (6,2%), Rio de Janeiro (5,5%), Bahia (5,0%), Santa Catarina (3,6%), Região Nordeste (2,8%) e Mato Grosso (1,9%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de dezembro de 2023.
Por outro lado, Maranhão (-11,4%) e Rio Grande do Sul (-8,3%) mostraram os recuos mais acentuados nesse mês. Mato Grosso do Sul (-6,0%), Paraná (-3,0%), Amazonas (-1,5%) e São Paulo (-1,0%) apresentaram os demais resultados negativos.
Produção industrial fluminense encerra 2023 acima da média nacional, mas crescimento não é disseminado entre os setores, diz Firjan.
Após o resultado da produção industrial divulgado nesta quinta-feira, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Firjan pontua que, apesar do desempenho positivo da produção industrial fluminense, o ambiente de juros elevados representou um entrave para o crescimento disseminado entre os diversos setores.
De acordo com os dados, a produção da indústria do estado do Rio de Janeiro encerrou 2023 acima da média nacional (+0,2%), registrando um crescimento de 4,5% em comparação com 2022. Os segmentos relacionados à cadeia de óleo, incluindo a indústria extrativa (+8,5%) e derivados de petróleo (+11,2%), foram os principais impulsionadores do crescimento da indústria fluminense em 2023. Além disso, as atividades relacionadas à cadeia da construção civil (+16,1%) também se destacaram
Já a indústria de transformação ficou praticamente estagnada (+0,1%), com 64% de seus ramos apresentando retração em 2023. Nesse cenário, a Firjan ressalta que é crucial que as metas fiscais estabelecidas sejam cumpridas a fim de reduzir a percepção de risco e permitir cortes mais intensos na taxa básica de juros.
No entanto, é importante ressaltar que o alcance das metas deve priorizar a contenção de despesas, em detrimento de medidas que onerem o setor produtivo. Uma política fiscal responsável e atenta aos desafios do setor não apenas promoverá ganhos de competitividade, mas também abrirá espaço para novos investimentos.