A produção média dos contratos de partilha, no mês de novembro, atingiu a marca histórica de um milhão de barris por dia (bpd), um aumento de 6% em relação ao mês anterior, em função da estabilidade operacional nas plataformas. O campo de Búzios foi o principal produtor, responsável por 526,81 mil bpd, seguido de Mero (219,90 mil bpd) e Sépia (99,85 mil bpd).
Deste total, 52 mil bpd foram de direito da União, provenientes dos oito contratos de partilha de produção e dos acordos de individualização da produção (AIPs) de Atapu e Tupi, dados divulgados pelo Boletim de Produção da Pré-Sal Petróleo (PPSA) no dia 16 de janeiro (terça-feira ).
Para a presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, o resultado é uma marca importante para o regime de partilha no Brasil. —Esse resultado de 1 milhão de barris por dia é um marco para o regime de partilha, que já representa 27% da produção nacional. A produção do Brasil entre dezembro de 2022 e novembro de 2023 cresceu 20%, impulsionada também pelos resultados dos contratos de partilha, cuja produção cresceu 32% no mesmo período. Nossa previsão é de ultrapassar os dois milhões de barris por dia em 2029, considerando apenas os nove contratos comerciais— destacou Tabita.
Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 635 milhões de barris de petróleo, sendo 35,79 milhões de barris da União.
Gás natural — Cinco contratos produzem gás natural com aproveitamento comercial, com média de 2,6 milhões de m³/dia, sendo a maior parte (2,06 milhões) proveniente de Búzios. O resultado é mais que o dobro do mês anterior, devido ao retorno da exportação da P-77, em Búzios, e aproveitamento de janela de exportação em Sépia, com o FPSO Carioca.
Desde 2017, a produção acumulada soma 1,74 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial, sendo 177,1 milhões de metros cúbicos da União.