irani-integra

04/01/2024

Irani integra o Índice de Sustentabilidade e o Índice de Dividendos da B3

Pelo segundo ano consecutivo. Companhia é referência na Bolsa de Valores de empresas que se diferenciam por ações socioambientais e pela remuneração aos acionistas.

Uma das iniciativas que coloca a Irani como referência na área de sustentabilidade é o Plano Estratégico de Descarbonização, que foi apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, em Dubai. Foto: Irani/Divulgação

Pelo segundo ano consecutivo, a Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, integra dois índices da B3, a Bolsa de Valores brasileira. A companhia faz parte, novamente, do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), a carteira que reúne as empresas mais bem avaliadas quando o tema é sustentabilidade socioambiental, e do Índice de Dividendos (IDIV). Diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores, Odivan Cargnin, destaca que a conquista é resultado de muito tempo de trabalho, e não apenas de ações realizadas nos dois últimos anos.

—Acreditamos e investimos na economia circular, com especial atenção ao meio ambiente como um todo e que, assim, também podemos ser uma empresa na qual os acionistas investem tendo uma remuneração acima da média e com responsabilidade e preocupação com a sociedade. Ao longo de oito décadas, promovemos uma série de iniciativas de gestão ambiental e manejo florestal, assim como de diversidade e de apoio às comunidades onde estamos inseridos e fazendo, com este conjunto, uma gestão também eficiente sob o aspecto financeiro. Nossa posição no ISE e no IDIV é consequência de um amplo conjunto de ações —explica Cargnin.

Uma das iniciativas que coloca a Irani como referência na área de sustentabilidade é o Plano Estratégico de Descarbonização, que foi apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O plano da companhia foi levado à COP pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), juntamente com cases de outras empresas que integram a plataforma Brasil Pelo Meio Ambiente (BPMA 2023).

—O objetivo é desenvolver projetos de baixo carbono que possibilitem a redução das emissões diretas e indiretas da companhia, até 2030. Entram neste espectro zerar envio de resíduos não perigosos para aterro, atingir 100% de energia renovável e ser autossuficiente neste campo, assim como reduzir em 30% o consumo específico de água, entre outras metas— reforça o diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani.

Cargnin lembra, ainda, que a Irani possui um histórico de incorporação de projetos e tecnologias de baixo carbono nas operações industriais, possibilitando a contabilização das reduções das emissões de gases de efeito estufa da companhia desde 2004, quando foi realizado o primeiro Inventário de Gases de Efeito Estuda (GEE) da empresa.

—Essa trajetória tornou a Irani a primeira empresa do setor no Brasil a certificar o inventário de gases de efeito estufa de acordo com a norma internacional ISO 14.064 de 2006 —recorda o executivo.

Outro exemplo de respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade da Irani é que mais de 70% da produção nas unidades fabris de Campina da Alegria, em Vargem Bonita, em Santa Catarina, e de Santa Luzia, em Minas Gerais, é oriunda da reciclagem de aparas, ou seja, embalagens de papel e papelão ondulado que, após serem utilizados são reciclados e retornam ao processo produtivo, dentro de um verdadeiro conceito de economia circular.

Irani — Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.300 colaboradores.