A tranquilidade da noite foi garantida pela inovação, planejamento e emprego da tecnologia. A previsão é de que, até o fim do primeiro semestre, vários pontos da cidade estejam com o Sistema de Videomonitoramento em funcionamento.
O Governo do Estado apresentou, na manhã do dia 02 de dezembro (terça-feira), o balanço da operação que garantiu a tranquilidade do Réveillon de Copacabana. A divulgação foi feita por representantes das forças de segurança estaduais, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova. A estratégia de segurança do Ano Novo utilizou tecnologia de ponta e reforço de policiamento.
— Mais de dois milhões de pessoas puderam aproveitar o Réveillon em Copacabana com total tranquilidade. O trabalho integrado entre as forças de segurança e o uso da tecnologia de ponta garantiram a paz na noite da virada. Quero parabenizar a atuação dos mais de 6 mil policiais que estiveram nas ruas realizando toda a operação — disse o governador Cláudio Castro.
Em todo o estado, as festividades da virada contaram com 22.490 policiais militares e 4.415 viaturas. Apenas em Copacabana, mais de 3 mil agentes extras garantiram a segurança de fluminenses e turistas. O número é 10% maior do que o efetivo utilizado no ano passado. A Polícia Civil contou com 3,6 mil agentes atuando na noite do Ano Novo. Já o Corpo de Bombeiros, com 600 militares extras. Para o Secretário de Segurança Pública, Victor César dos Santos, o trabalho integrado entre as forças de segurança foi o motivo do sucesso da ação.
— O planejamento foi intenso, mas foi excepcional. O trabalho em conjunto determinou o sucesso. Nas delegacias tivemos baixo número de ocorrências, o que reforça o saldo positivo da operação. Esse é o compromisso da Secretaria de Segurança Pública, fazer com que todos joguem juntos — afirmou Victor dos Santos, agradecendo o empenho dos agentes de segurança.
Copacabana contou com 30 pontos de bloqueios e 15 pontos de revista, além de 61 torres de observação e agentes com 150 detectores de metais. A segurança foi reforçada com o uso de drones e pelo Sistema de Videomonitoramento Urbano com reconhecimento facial, capaz de identificar foragidos da justiça. A ferramenta foi inaugurada na noite do dia 31 de dezembro (domingo), na orla de Copacabana e na Barra da Tijuca.
— Com um investimento de R$ 18 milhões, vamos instalar câmeras em toda a orla marítima e depois nas vias expressas, começando pela Linha Vermelha e Amarela. A previsão é de que, até o fim do primeiro semestre deste ano, todos os pontos determinados estejam com as câmeras —ressaltou o Secretário de Estado da Polícia Militar, Coronel Luiz Henrique.
Em Copacabana, 5 homens foram detidos e 12 adolescentes apreendidos e conduzidos para delegacias. Uma das prisões ocorreu por meio de identificação no sistema de reconhecimento facial. O homem estava com mandado de prisão em aberto por tentativa de homicídio e foi encaminhado para a 13ª Delegacia de Polícia. Outro preso durante a operação especial de Réveillon era reincidente, com oito passagens pela polícia.
—A entrada dos novos delegados da Polícia Civil fez com que pudéssemos dar suporte às delegacias especializadas. O planejamento começou há mais de um mês e foi fruto do trabalho integrado que vem sendo feito pelas forças de segurança do Rio — disse o Subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Estado de Polícia Civil, delegado Pedro Medina.
Balanço das ações: Polícia Militar — Em Copacabana, 5 homens foram detidos por agentes e 12 adolescentes apreendidos. Quatro aparelhos celulares foram encontrados, 102 objetos perfurocortantes recolhidos e garrafas de vidro apreendidas nos pontos de bloqueios. Dólares, reais e outros pertences foram recuperados. No Boulevard Olímpico, na Praça Mauá, dez materiais perfurocortantes e um simulacro de arma de fogo foram apreendidos nos pontos de bloqueio com o uso de detectores de metais.
Secretaria de Polícia Civil — Na Polícia Civil, 3,6 mil agentes trabalharam durante a noite do Réveillon, em todo o estado. Reforçaram as equipes das centrais de flagrante, e forneceram apoio operacional e realizaram atividades fiscalizatórias. Na Zona Sul, onde houve maior concentração de público, 15 suspeitos foram presos e cinco menores apreendidos.
Corpo de Bombeiros —Na operação Réveillon, do Corpo de Bombeiros, foram usadas viaturas, drones, veículos de salvamento e combate a incêndio, ambulâncias, motocicletas, quadriciclos, pickups, lanchas, motos aquáticas e botes, durante toda a noite. Somente em Copacabana, o efetivo foi de 300 militares, sendo 200 das equipes de combate a incêndio, salvamento e atendimento pré-hospitalar;além de 100 guarda-vidas.
Em outros pontos, 150 militares estiveram a postos em locais onde houve reunião de público, como Botafogo, Flamengo, Ipanema, Barra da Tijuca, Paquetá e Sepetiba.
Operação Lei Seca — De 29 a 31 de dezembro, 41 ações foram realizadas. Com 3.021 abordados, 467 alcoolemia, com percentual de 15,82%. As operações tiveram o uso das motocicletas na localização de motoristas que possivelmente tentavam escapar da fiscalização.