Para beneficiar a agricultura do entorno.
A Nuclep recebeu no dia 18 de dezembro (segunda-feira), a visita de uma comitiva formada pelo coordenador de Energia Nuclear da Seenemar/RJ, João Leal; dos representantes do Sebrae, o Superintendente Antônio Alvarenga e o gerente de Agricultura, Marcos Vasconcellos; da Itaguaí Construções Navais (ICN), o Assessor de Relações Institucionais, Renê de Jesus, e o Gerente de SMS e Meio Ambiente, Ricardo Rangel; e da empresa Organosolo, Francisco Dantas, para tratativas sobre o fortalecimento institucional do setor nuclear.
Recepcionados pelo presidente Carlos Henrique Silva Seixas; seus Diretores Comercial, Nicola Mirto Neto; e Administrativo, Oscar Moreira da Silva Filho; além do Assessor da presidência, Adeilson Ribeiro; da técnica da Gerência do Meio Ambiente,
Cintia Roberta Sevilha e pela Nutricionista, Marietta Cabral, os visitantes apresentaram e propuseram à Nuclep, novas possibilidades de ações de sustentabilidade e de impacto socioambiental, ao passo que conheceram o trabalho já realizado na empresa.
Na sequência, a comitiva seguiu para a sede da Associação dos Agricultores Familiares, no bairro Mazombinha, no entorno de Itaguaí, onde entendeu as demandas da comunidade local.
No retorno à Nuclep, o presidente Seixas descreveu essa visita como sendo “o pontapé inicial para buscar novas perspectivas para o Setor Nuclear”. O coordenador de Energia Nuclear do Seenemar/RJ, João Leal, também complementou falando sobre a importância do Programa de Cooperação Nuclear para o desenvolvimento econômico do estado. —Nós buscamos atrelar a matriz nuclear a uma ação concreta de sustentabilidade e a economia circular. Hoje foi só o começo de um grande programa que desejamos instituir na base da Nuclep, agregando, inclusive, atores importantes, como a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN)— concluiu.
A energia nuclear, quando usada para fins pacíficos, possui um vasto campo de contribuição positiva para a humanidade. Além de sua utilização como fonte de energia em geral e também na medicina e na engenharia, entre outros, tem sido bastante empregada na agricultura, especialmente por provocar o aumento da variabilidade genética nas plantas e, portanto, tornar mais efetiva a busca por melhor produtividade, qualidade e adaptabilidade ao meio ambiente.
A radioatividade permite o estudo do metabolismo das plantas e a produção de insetos estéreis, o que possibilita o desenvolvimento de técnicas de eliminação de pragas sem o uso de inseticidas. Além disso, torna possível determinar a quantidade de agrotóxicos presente nos produtos agrícolas.