Em águas profundas da Bacia Potiguar. A previsão é de que a sua perfuração dure de três a cinco meses. A previsão da Petrobras é de investimentos na ordem de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial.
O navio-sonda da Petrobras que ficará responsável pela perfuração do poço de Pitu Oeste, na Margem Equatorial já se encontra no Rio Grande do Norte. A embarcação começará a operar ainda este mês na concessão BM-POT-17. A licença para perfuração de poços exploratórios, em águas profundas da Bacia Potiguar, foi dada pelo Ibama, em outubro de 2023.
O primeiro poço será perfurado a 52 quilômetros da costa. Com a pesquisa exploratória, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo realizada em 2013 no poço de Pitu. Não há produção de petróleo nessa fase.
—Esse é um grande momento para a Petrobras. Estamos confiantes no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país. Vamos fazer com toda a segurança, seriedade e transparência que priorizamos em todos os nossos projetos — disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
De acordo com o Plano Estratégico 2024-2028 da companhia, serão investidos US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na Margem Equatorial. No âmbito da mesma licença ambiental, a Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 quilômetros da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.
Pitu Oeste será o terceiro poço da concessão BM-POT-17 e a previsão é de que a sua perfuração dure de três a cinco meses. O último poço dessa concessão foi perfurado em 2015. A sonda contratada pela Petrobras estava na Baía de Guanabara para limpeza de casco e abastecimento.