Com máquina fragmentadora de papelão. A marca ainda irá diminuir em mais de 31% o descarte de resíduos recicláveis, reutilizando até 120 toneladas de papelão ao ano.
Com DNA sustentável desde sua concepção, a Privalia, uma das plataformas digitais mais bem sucedidas do país, segue comprometida com a redução do impacto ambiental de suas operações. Completando 15 anos de sua chegada ao Brasil, a marca anuncia a utilização de máquinas fragmentadoras de papelões com o objetivo de diminuir o uso de bobinas plásticas em 15 toneladas por ano.
Projeto desenvolvido no centro de distribuição da Privalia — localizado em Extrema e que, hoje, opera 630 mil SKUs, de 600 marcas diferentes 3 também irá reduzir em mais de 31% o descarte de resíduos recicláveis, reutilizando no ano até 120 toneladas de papelão.
—Em 12 meses, utilizamos cerca de 17 toneladas de bobinas plásticas que tem o papel de proteger os produtos que saem embalados de nosso centro de distribuição direto para casa dos clientes. Plástico este que demora mais de 400 anos para degradação e gera a formação de microplásticos, nocivos para a preservação da fauna e flora. Optamos por atrelar a redução do consumo de uma matéria-prima plástica com a ideia de circularidade de outras matérias-primas que recebemos nos CDs— explica Thiago do Nascimento, COO da Privalia.
Uma destas matérias primas é o próprio papelão que chega através dos fornecedores da Privalia junto a seus produtos. Ao ano, a empresa recebe cerca de cerca de 380 toneladas em caixas de papelão. —Para potencializar a logística reversa e sobrevida desse papelão, trouxemos a ideia de utilizar as caixas fragmentadas como insumo para substituição das bobinas plásticas. Dessa forma, ao invés de utilizarmos um novo produto, o plástico, para preencher as caixas e proteger os produtos, reutilizamos o papelão que já está em nosso poder. Esta ação faz parte das diretrizes da empresa de reduzir o impacto ambiental em duas esferas: primeiro com a redução na utilização de novas matérias-primas e, segundo, na reutilização de produtos que seriam descartados—completa.
Compromisso com o Meio Ambiente —Cada vez mais, a Privalia tem buscado efetivar ações voltadas para o desenvolvimento sustentável da operação, implementando melhores práticas, estabelecendo excelentes parcerias e sendo um agente importante para seus clientes, apoiando-os para que tenham uma atuação ambientalmente responsável.
Em 2021, a empresa contratou uma consultoria em ESG para definição de estratégia e metas para a área, implementando a metodologia para cálculo da pegada de carbono da empresa. Com base nisso, a Privalia aderiu voluntariamente ao Programa Brasileiro GHG Protocol, responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE).
—Desde 2022, temos ações no CD relacionadas à redução dos resíduos, ainda que esses sejam destinados à reciclagem. Implementamos, neste mesmo ano, o projeto Reciclar, que foi responsável por reduzir 27% dos resíduos de papelão, com a reutilização de caixas — que seriam destinadas ao descarte — para funções administrativas e de reversa aos fornecedores—aponta Thiago.
Outra ação que gerou um grande impacto positivo na produção foi a utilização de embalagens produzidas com material biodegradável, iniciada em agosto de 2022, que reduziu em 100 toneladas o plástico produzido ao ano pela empresa. Este resultado é fruto da parceria com a BioElements, startup chilena que produziu a fórmula do bioplástico. Conhecido por BIOE-8, o material das novas embalagens é feito de uma resina de base vegetal, não tóxica, que se degrada na natureza em um período que varia entre seis e 20 meses.
—Implementamos também a gestão de todo resíduo sólido emitido pelo Centro de Distribuição e envio para empresas idôneas e legalizadas para uso em reciclagem: papelão, papel, plástico, madeira, metal, óleo lubrificante, óleo comestível— finaliza.
A Privalia também iniciou o projeto de entregas sustentáveis em São Paulo e que, aos poucos, será implementado em outras regiões do País. O uso de bicicletas elétricas e furgões, com zero emissão de carbono, já foi responsável por mais de 260 mil entregas, o que gera 190 toneladas de CO2 a menos sendo emitidas.