O projeto prevê investimento de US$ 1,2 bilhão no campo de Atlanta, operado pela Enaut; unidade de produção de petróleo chegará ao Brasil no ano que vem.
Uma comitiva de três ministros visitou no dia 1º de dezembro (sexta-feira), em Dubai, nos Emirados Árabes, o FPSO Atlanta, que vai operar no campo do mesmo nome na bacia de Santos. Estiveram presentes os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.
Também conheceram as instalações do estaleiro, onde a unidade de produção de petróleo está sendo adaptada, Marcus Cavalcanti, secretário Especial do PPI, e Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Comprado pela Enauta, o FPSO Atlanta foi repassado para a Yinson, que será a responsável pela sua operação e está concluindo o projeto no estaleiro Drydocks Yard, em Dubai. Importantes equipamentos estão sendo fabricados no Brasil e serão instalados quando a unidade chegar no país. A previsão é que a partida da unidade para o Brasil ocorra no primeiro trimestre de 2024. No dia 13 de dezembro(quarta-feira), está programada a cerimônia de batismo da embarcação.
A Fase I de Atlanta contempla um investimento da ordem de US$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de US$ 500 milhões são referentes à compra e adaptação do navio. O restante foi alocado na aquisição de equipamentos, no Brasil e no exterior, e na perfuração e instalação dos poços.
O início de produção da Fase I do desenvolvimento de Atlanta ocorrerá no ano que vem, quando o FPSO será conectado a seis poços, podendo atingir até 50 mil barris/dia de capacidade total na unidade.
—A Enauta é a primeira e única empresa independente brasileira a desenvolver um projeto greenfield de produção de petróleo em águas profundas. A visita da comitiva do governo muito nos honra e é um reconhecimento da importância do projeto para o setor e para o Brasil, contribuindo com a geração de emprego e renda— ressaltou Décio Oddone, CEO da empresa.
O campo de Atlanta está situado na Bacia de Santos, em águas de 1.550 metros de profundidade, em frente à cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, produz por meio de um Sistema Piloto conectado ao FPSO Petrojarl, que tem capacidade para 30 mil barris por dia.