Federação destaca que, apesar dos desafios conjunturais, uma indústria mais dinâmica depende não apenas da melhoria das condições atuais, mas também da superação de problemas estruturais persistentes.
A Firjan ressalta que o setor industrial brasileiro tem mostrado pouco dinamismo, situação evidenciada pela dificuldade em manter desempenho consistentemente positivo ao longo do ano. De acordo com os dados divulgados no dia 1º de dezembro (sexta-feira) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria nacional variou 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, seguindo a tendência de um volume baixo de atividade ao longo de 2023. Com isso, a produção industrial ainda não recuperou plenamente as perdas recentes e continua operando abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Dos 25 ramos industriais pesquisados, 14 apresentaram crescimento.
No cenário nacional, os juros ainda elevados têm impactado a capacidade de investimento e produção e, no cenário internacional, o aumento das taxas de juros em diferentes países continua a exercer pressão sobre a atividade econômica global. É crucial destacar que, apesar dos desafios conjunturais, uma indústria mais dinâmica depende não apenas da melhoria das condições atuais, mas também da superação de problemas estruturais persistentes. Questões como a baixa produtividade, o risco oriundo do possível não cumprimento da meta fiscal e a precariedade da infraestrutura representam obstáculos substanciais que limitam o crescimento das indústrias. A Firjan destaca que a resolução dessas questões é essencial para uma indústria mais robusta e resiliente no longo prazo e para a construção de um futuro econômico mais próspero para o país.