Entre as iniciativas promovidas pela área de Diversidade do Grupo Casas Bahia, está a formação de lideranças negras; a companhia tem como meta pública aumentar para 45% o número de líderes negros até 2025.
O Grupo Casas Bahia registrou um aumento no número de lideranças negras da companhia como resultado de um programa de ações afirmativas para promover a igualdade racial. Hoje, a gigante varejista tem 33% de seu time de liderança composto por negros, frente 26% em 2021. A meta é chegar a 45% de pessoas negras em cargos de liderança até 2025. Neste Mês da Consciência Negra, a companhia realiza uma série de iniciativas para promover e engajar cerca de 40 mil colaboradores no tema da equidade racial e da luta antirracista.
Neste mês simbólico, com o tema “Dedicação Pela Luta Antirracista”, a companhia convoca todos os colaboradores para serem protagonistas nas ações pela equidade racial, incentivando uma reflexão sobre o papel de cada um no combate ao racismo. “É fundamental reconhecer que o racismo é um problema estrutural, e todos, independentemente de sua cor, devem combater essa prática profundamente enraizada em nossa sociedade”, afirma Amanda Ferreira, gerente de Inclusão e Diversidade do Grupo Casas Bahia.
A varejista também promove ações para disseminar conhecimento por meio de sensibilizações e publicações sobre letramento racial, contribuindo para a construção de uma cultura antirracista. Somente em 2023, mais de 900 líderes receberam treinamento, e todos os colaboradores tiveram acesso a materiais que abordam questões importantes do debate racial. “A luta antirracista passa, necessariamente, pelo aumento de negras e negros em espaços de poder. E as ações afirmativas desenvolvidas anualmente dentro da companhia caminham nessa direção”, complementa Amanda.
Entre as ações, estão a realização dos programas Lapidar e Pró-líder, este último realizado em parceria com a Movimento pela Equidade Racial (Mover), que atua para acelerar os processos de diversidade dentro das empresas. Os programas têm por objetivo formar e qualificar lideranças negras, estratégia alinhada à meta pública para 2025.
Desde a primeira edição do Lapidar, em 2021, o programa já capacitou e treinou mais de 30 funcionários autodeclarados pretos e pardos em todo o país. Este ano, a trilha de conhecimento começa no final de novembro e quer atingir um número maior de participantes nessa segunda edição, entre supervisores e coordenadores.
Cláudia Souza, gerente da loja Casas Bahia em Cabo Frio, participou do programa de formação e foi uma das beneficiadas pelo curso de inglês. Ela destaca a importância de iniciativas que ofereçam capacitação para líderes negros na organização. —Entendo que essas iniciativas representam uma reparação histórica para a população negra. Por isso, tem sido extremamente gratificante para mim fazer parte delas. O curso de inglês está me proporcionando uma nova perspectiva e renovando minha esperança de me desenvolver e crescer cada vez mais no mercado, como profissional e mulher negra — afirmou Cláudia.
Dedicação total na luta pela equidade racial e antirracista — A Jornada da Equidade Racial do Grupo Casas Bahia conta com quatro pilares de atuação: conscientização, representatividade, aceleração e mobilização. Em Conscientização, a companhia trabalha o letramento das equipes e fomenta a disseminação de um manifesto sobre engajamento e responsabilidade da sociedade perante o tema. Este ano, a empresa também promoveu junto aos colaboradores uma visita ao Museu Afro, em São Paulo (SP).
Do ponto de vista da Representatividade, a varejista incentiva a autodeclaração racial e conta com o Baobá, um grupo de afinidades étnico-racial que dá espaço para as vozes de negros e negras compartilharem vivências e conhecimentos. No eixo da Aceleração, também em parceria com o Mover, a varejista ofereceu curso de inglês gratuito para 800 profissionais negros, além de disponibilizar para esse público as trilhas de formação.
Por fim, dentro do pilar da Mobilização, o Grupo Casas Bahia promove, de forma contínua, painéis para o diálogo sobre equidade racial aberto tanto para o público interno como externo.