E Ebitda ajustado de R$ 3,7 bilhões no período.
Companhia confirma progressos estruturais previstos no início do ano-safra e avança na geração de negócios com maior rentabilidade no período. (Roace de 20% +8 p.p. ano x ano). Terceira maior empresa do País, Raízen atingiu níveis recordes de produtividade agrícola, com mais de 65% do canavial já no seu potencial produtivo. Única produtora do mundo em escala industrial de etanol de segunda geração (E2G), companhia já produziu 16,3 milhões de litros do etanol celulósico no ano
Os resultados do segundo trimestre da Raízen confirmaram as previsões da companhia, reiterando a visão de crescimento esperada para o ano e com uma sólida evolução em todas as áreas de negócios, após o cenário desafiador e volátil do início do ano-safra. Assim, a companhia fechou o trimestre com um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 3,7 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 181 milhões, além de receita líquida de R$ 59,5 bilhões.
No período, foram investidos R$ 2,3 bilhões, montante puxado principalmente pelos projetos com foco na expansão do portfólio de Renováveis, a exemplo da conclusão das obras da segunda Planta de E2G no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP) e de outras seis unidades, que estão em diferentes fases de projeto e construção, seguindo o ritmo e orçamento esperados.
Outro grande destaque do trimestre foi o resultado da Jornada para recuperação da produtividade agrícola, acima do esperado pela companhia com melhora de todos os índices, impulsionado pela maior disponibilidade de cana e pelo clima favorável, o que levou à aceleração da moagem no trimestre e, como resultado, à diluição de custos. Até o fechamento do segundo trimestre foram processadas 64,3 milhões de toneladas de cana, posicionando a Companhia na meta de moer pelo menos 80 milhões de toneladas de cana nesta safra. A companhia segue com resultados positivos da sua jornada agroindustrial, com mais de dois terços do canavial renovado e níveis recordes de produtividade, devendo ser concluída no ano-safra 2025’26.
Em Açúcar, os fundamentos que a Raízen tem apresentado nos últimos dois anos tem se comprovado, levando o adoçante para um ciclo mais longo de preços favoráveis de açúcar, acumulando 21% de prêmio sobre o ano anterior. A Companhia mantém a estratégia de avançar na cadeia de valor, com vendas diretas para o destino e centralidade no cliente e capturando melhores preços e retorno.
A comercialização de etanol, com cenário mais desafiador, levou a companhia a adotar uma estratégia de posicionamento de estoques para venda futura, com maior rentabilidade e melhor mix voltado para exportação de etanol industrial e combustível para clientes globais com precificação e aplicações diferenciadas. Dentro desta conjuntura, o preço médio de venda do etanol da Raízen nesta safra tem resultado em prêmio de 30% sobre o preço de referência do mercado local (base Esalq).
Outro pilar de negócio que apresenta crescimento positivo é a Raízen Power, uma das maiores comercializadoras de Energia do País e que reporta nova ampliação da base de clientes, com mais de 40 mil unidades consumidoras conectadas por meio de uma plataforma de soluções integradas e customizadas. A área teve um aumento de 25% na comercialização de energia solar e outras fontes renováveis, além de novas parcerias em eletromobilidade e da expansão dos volumes de Geração Distribuída.
Em Mobilidade, a companhia manteve a expansão da rede de clientes Shell, que chegou a mais de 8.200 postos no Brasil, Argentina e Paraguai, reforçando a centralidade do revendedor e fortalecendo a Oferta Integrada Shell. Com isso, houve também crescimento dos volumes vendidos, com recuperação robusta das margens operacionais, principalmente nas operações brasileiras. Nas operações Latam, os volumes vendidos e o Ebitda se mantiveram em níveis saudáveis, e a estrutura de capital permanece equilibrada, com expansão da participação de mercado e mix de produtos premium com Shell V-Power, apesar do cenário econômico desafiador na Argentina.
Nas operações de conveniência e proximidade do Grupo Nós, os negócios seguem ganhando tração, gerando ganho de escala na negociação com fornecedores e na logística. Foram abertos 196 novos mercados OXXO, 23 novas lojas Shell Select e 23 Shell Café nos últimos 12 meses. Ao todo, já são 1.668 unidades, sendo 380 mercados OXXO e 1.288 unidades Shell Select.