A partir da criação das carteiras próprias, já é possível realizar os testes de emissão, resgate e transferência da futura moeda digital do país.
O consórcio, organizado pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC) para o projeto piloto do Drex, realizou, em outubro, as primeiras emissões, resgates e transferências da moeda digital. As operações ocorreram tanto entre carteiras próprias quanto com outros participantes do piloto e foram lideradas pelo Banco Ribeirão Preto (BRP).
Entre os próximos passos, o Consórcio ABBC prevê o aprimoramento das funcionalidades de sua plataforma, visando a ampliação do escopo passível de testes, que incluirá também as movimentações de Títulos Públicos Federais tokenizados (TPFt). —Estamos reforçando o pedido para que as instituições parceiras testem a plataforma e nos informem sobre qualquer problema ou sugestão de melhoria, a fim de permitir a evolução contínua dos testes —afirmou Euricion Murari, diretor de Inovação e Serviços da ABBC.
Atualmente composto por 16 participantes, o Consórcio ABBC é liderado pelo Banco Ribeirão Preto (BRP) e conta com a participação das seguintes instituições financeiras: ABC Brasil, Agibank, BMG, BOCOM BBM, BBC Digital, Banrisul, BS2, Efí Instituição de Pagamento, Pan, Conglomerado Original, PagBank e Stone Instituição de Pagamento. Além dessas, o consórcio também agrega as empresas BBChain, Microsoft e BIP.
—O Consórcio ABBC, o mais diversificado do projeto piloto do Drex, ilustra a sua significativa contribuição aos testes e, consequentemente, contribui com a agenda de inovação do Banco Central, fortalecendo o caminho para o nascimento de uma moeda tokenizada brasileira robusta e eficaz — ressaltou Sílvia Scorsato, presidente da ABBC.