Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Travassos também destacou foco da companhia no processo de transição energética justa e redução das emissões.
O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, participou no dia 25 (quarta-feira), do painel “Petrobras Executive Dialogue”, na OTC 2033 (Offshore Technology Conference). O evento é um dos principais do setor de petróleo, gás e energia do mundo e que acontece até o dia 26 (quinta-feira), no Centro de Convenções ExpoMag, no Rio de Janeiro.
A conversa teve como foco temas como novas tecnologias, transição energetica, além dos desafios que vêm sendo enfrentados pela indústria de óleo e gás, no sentido de aumentar a eficiência e reduzir a pegada de carbono.
Durante sua participação, Carlos Travassos falou sobre a importância do investimento em novas tecnologias para garantir a eficiência das empresas que atuam no setor. Segundo o diretor da Petrobras, manter as taxas de reserva e a viabilidade produtiva da companhia de forma eficiente requer constante desenvolvimento e acesso a novas tecnologias.
—Caso a companhia deixe de estar na fronteira tecnológica da exploração de petróleo e gás em águas ultraprofundas, seu desempenho poderá se tornar menos competitivo em relação às demais empresas do setor, colocando em risco sua estratégia de longo prazo —exemplificou Travassos e acrescentou:
O diretor acrescentou que o desenvolvimento tecnológico pode impactar todas as fases de um projeto, desde sua concepção e análise de viabilidade até a fase de operação, dependendo do tipo de inovação a ser implementada.
Carlos Travassos também destacou que a perenidade da companhia está diretamente ligada ao processo de transição energética justa e ao desenvolvimento de novos produtos e processos que permitam alcançar a neutralidade nas emissões de gases de efeito estufa. Tudo isso em alinhamento com as tendências de mercado e com as regulamentações e compromissos ambientais e sociais.
Em relação ao desenvolvimento tecnológico para descarbonização e transição energética, Travassos enfatizou que é importante que os fornecedores locais também identifiquem quais rotas de descarbonização eles veem como tendo maior potencial e quais são seus diferenciais de mercado. Cada região possui características e recursos específicos que podem ser explorados. Uma das diretrizes da Petrobras é alavancar as diferentes potencialidades e capacidades energéticas do Brasil para promover o desenvolvimento sustentável por meio da regionalização das atividades da empresa com base nas cadeias de suprimentos e unidades operacionais locais.