Metodologia própria para aplicar Big Data, Analytics e Inteligência Artificial ao agronegócio e indústrias correlatas são alguns dos diferenciais da AgTech, que conquistou seu lugar no ranking 100 Open Startups 2023. Premiada pela quinta vez consecutiva, a startup pretende lançar o seu próprio Nanossatélite com o objetivo de coletar dados sobre todo o centro-oeste brasileiro.
A Agtech SciCrop, criada em 2015 por José Damico e Renato Ferraz, conquistou seu lugar na premiação 100 Open Startups 2023, plataforma digital de matchmaking que usa tecnologia e dados para facilitar a cocriação de negócios inovadores. Esta é a quinta vez consecutiva que a startup de analytics as a service para o agro e cadeias correlatas conquista uma posição no ranking, ocupando o quarto lugar entre as Top 10 AgriTechs e consolidando sua liderança em soluções de inteligência artificial para o agronegócio.
O reconhecimento, que leva em conta principalmente os contratos ativos das startups com as grandes corporações, veio com uma cerimônia de premiação, que aconteceu no dia 18 de outubro (quarta-feira), no Copacabana Palace Hotel, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a presença de executivos das 100 Open Startups e 100 Open Corps premiadas.
O grande diferencial da SciCrop é monitorar e cruzar dados de satélites com informações dos próprios clientes, integrando diferentes sistemas para analisar variáveis sobre o clima, solo, água e outras condições. Graças à sua metodologia própria para implementação da jornada de dados, que entre outros, utiliza modelos matemáticos e auxilia na construção de data lakes, a startup consegue entregar inteligência para toda a cadeia produtiva do setor agrícola, incluindo previsões assertivas sobre próximas safras, otimização de custos, redução de danos ambientais, boas práticas ESG, maior lucratividade, entre outros benefícios.
De acordo com José Damico, especialista em tecnologias digitais e CEO da SciCrop, —combinar Inteligência Artificial, Big Data, Analytics e Segurança da Informação em Data Lake de forma customizada a operação de cada cliente possibilita criar algoritmos para previsões acertadas, além de monitorar e cruzar dados de satélites com informações sobre condições climáticas capazes de gerar insights e análises inteligentes para todo o setor primário—.
Os planos da SciCrop para o futuro incluem crescimento e o lançamento de um Nanossatélite próprio com o objetivo de coletar dados sobre todo o centro-oeste brasileiro e permitir autonomia para o Brasil no uso de sensoriamento remoto do campo.
Conforme explica Renato Ferraz, sócio-fundador da startup, o reconhecimento é importantíssimo não somente para a agtech, mas também para toda a cadeia nacional do agro.
—Vimos muita tecnologia e inovação voltadas para o setor agrícola surgindo no Brasil nos últimos anos e, recebendo este prêmio pela quinta vez consecutiva, posso dizer que nos sentimos parte da construção do futuro do agronegócio brasileiro— finaliza o executivo.